“Disse o Senhor a Moisés: Vai ter com Faraó, porque lhe endureci o coração e o coração de seus oficiais, para que eu faça estes meus sinais no meio deles, e para que contes a teus filhos e aos filhos de teus filhos como zombei dos egípcios e quantos prodígios fiz no meio deles, e para que saibais que eu sou o Senhor. [...] Do contrário, se recusares deixar ir o meu povo, eis que amanhã trarei gafanhotos ao teu território; eles cobrirão de tal maneira a face da terra, que dela nada aparecerá; eles comerão o restante que escapou, o que vos resta da chuva de pedras, e comerão toda árvore que vos cresce no campo; [...] Então, disse o Senhor a Moisés: Estende a mão sobre a terra do Egito, para que venham os gafanhotos sobre a terra do Egito e comam toda a erva da terra, tudo o que deixou a chuva de pedras”. (Êx 10:1-20)
Podemos imaginar o Deus
Altíssimo chamando Moisés, e com um “protocolo” nas mãos... dizendo: Hummmm...
vejamos aqui, sim, esta é a oitava praga: gafanhotos! Avise Faraó e seus
oficiais que se eles continuarem nessa teimosia, já convoquei exércitos de
gafanhotos para uma bela refeição aqui no Egito! Eles vão tomar conta de tudo!
Haverá gafanhotos para todos os lados!
Sabemos que gafanhotos são
destruidores, principalmente, das plantações e tudo o que é verde! Comem o que
aparece! Dá até para ouvir o “mastigar” deles, o zumbido ensurdecedor e o
arranhar de suas perninhas ásperas ao se acomodar na ponta do nariz das
pessoas! Sempre carregando uma frutinha e “lambendo os beiços”!
Os oficiais de Faraó já
estavam tão cansados desses conflitos, que o
chamaram num canto e lhe deram
“uma bronca”: “Até quando nos será por cilada este homem? Deixa ir os homens,
para que sirvam ao Senhor, seu Deus. Acaso não sabes ainda que o Egito está
arruinado?”
Mais uma vez Faraó chama
Moisés e Arão e, supostamente arrependido, reconhece que pecou, pede perdão,
suplica que eles orem ao Deus Altíssimo e que aqueles gafanhotos barulhentos
sejam afastados e dá a entender que desta vez deixará o povo hebreu partir.
Mas, agora, quem vai decidir a hora da partida é o Senhor dos Exércitos. Deus
endureceu o coração de Faraó e ele deixou o dito pelo não dito, ou seja, não
permitiu a saída dos hebreus! Quer mais? Ainda temos agendadas mais duas pragas
e não pode faltar nenhuma!
Antes das duas pragas
finais, gostaria de fazer um paralelo entre a praga dos gafanhotos no Egito
antigo e a praga dos gafanhotos descrita no Apocalipse, nos Finais dos Tempos!
Faraó, seus oficiais e o povo egípcio “dançaram” com os gafanhotos
destruidores, assim como, os ímpios, incrédulos e idólatras conviverão durante
cinco meses com os gafanhotos descritos em Apocalipse 9:1-11. Porém, os
gafanhotos dos últimos dias, terão características bem diferentes! Eles não são
vegetarianos, não comem nada verde! Foram treinados para ferir as pessoas como
escorpiões! São comparados a cavalos para a batalha! São comandados pelo anjo
do abismo, chamado em hebraico Abadom, e em grego, Apoliom! Confira no texto
bíblico indicado.
“E digo isto a vós outros
que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa
salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a
noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e
revistamo-nos das armas da luz”. (Rm 13:11-12)
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