domingo, 22 de agosto de 2021

SÉTIMA PRAGA

 


“Ainda te levantas contra o meu povo, para não deixá-lo ir? Eis que amanhã, por este tempo, farei cair mui grave chuva de pedras, como nunca houve no Egito, desde o dia em que foi fundado até hoje. Agora, pois, manda recolher o teu gado e tudo o que tens no campo; todo homem e animal que se acharem no campo e não se recolherem a casa, em caindo sobre eles a chuva de pedras, morrerão. Quem dos oficiais de Faraó temia a palavra do Senhor fez fugir os seus servos e o seu gado para as casas; aquele, porém, que não se importava com a palavra do Senhor deixou ficar no campo os seus servos e o seu gado. [...] E Moisés estendeu a sua vara para o céu; o Senhor deu trovões e chuva de pedras, e fogo desceu sobre a terra; e fez o Senhor cair chuva de pedras sobre a terra do Egito”. (Êx 9:17-23)

 

A sétima praga sobre o antigo Egito, descrita no texto sagrado acima (recomenda-se ler o capítulo inteiro) mostra algumas situações diferenciadas das demais pragas, como por exemplo, o Deus Altíssimo, através de Moisés, avisa em detalhes como seria a chuva de pedras, e orienta Faraó e seus súditos a recolherem em segurança os animais e os servos, pois os que estivessem nos campos abertos, seriam mortos, destruídos. Perceba nessa orientação, a misericórdia do Senhor!

 

Também, nota-se a incredulidade por parte dos oficiais de Faraó! Quem temia a Deus, apressou-se a recolher seus servos e seus rebanhos! Foram poupados! Quem ainda zombava de Deus, O afrontou, não protegeu os seus e teve o gosto amargo de vê-los mortos! O Deus Altíssimo ainda alertou a Faraó e seus oficiais que, Ele, o Senhor dos Exércitos, já poderia ter executado o Seu juízo definitivo sobre eles e “pois já eu poderia ter estendido a mão para te ferir a ti e o teu povo com pestilência, e terias sido cortado da terra; mas, deveras, para isso te hei mantido, a fim de mostrar-te o meu poder, e para que seja o meu nome anunciado em toda a terra”.

 

Outro fato significativo é que tipo de chuva desabou sobre o Egito? O registro bíblico em si, menciona treze vezes a expressão “chuva de pedras” num mesmo capítulo. Algumas pesquisas falam em pedras (como se fossem meteoritos), outras falam em granizo (gelo, água petrificada), porém a narração bíblica apresenta também, fogo misturado com as pedras! O fato seguro é que havia trovões, fogo junto com as pedras e o poder de destruição era tal, que não sobrou nada que estivesse nos campos, a não ser o trigo e centeio que ainda não haviam brotado do solo! Espantoso! Ainda alguém ousa desafiar ao Deus Altíssimo?

 

É bom lembrar também que, na terra de Gósen, onde estavam os filhos de Israel, não havia chuva de pedras! Imagino que Faraó ficava irritadíssimo quando percebia isso! Imagino também, o Deus Altíssimo dizendo a Faraó, através de Moisés: É confronto que você quer? Confronto você terá!

 

 Por via das dúvidas, Faraó chamou a Moisés e a Arão e disse-lhes, meio que “na marra”: “Esta vez pequei; o Senhor é justo, porém eu e o meu povo somos ímpios. Orai ao Senhor; pois já bastam estes grandes trovões e a chuva de pedras. Eu vos deixarei ir, e não ficareis mais aqui”. Só que não! Assim que cessaram as chuvas, as pedras e os trovões, Faraó tornou a pecar e endureceu o coração, ele e seus oficiais, e não deixou ir os filhos de Israel, como o Senhor tinha dito a Moisés.

 

Faltam ainda três pragas! Necessárias, porque Faraó, seus oficiais e o povo egípcio estavam ainda apaixonadíssimos por falsos deuses, ídolos, ciências ocultas, magos, feiticeiros, obras das trevas, culto aos demônios, sacerdotes idólatras, e ainda que o povo de Deus, os hebreus, estivesse entre eles por mais de quatrocentos anos, o testemunho deles não fora suficiente para convencê-los da verdade e tirá-los das trevas para a Luz do Senhor!

 

“Fazei tudo sem murmurações nem contendas; para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros nos mundo”. (Fp 2:14-15)

 

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