“Ainda te levantas contra o meu povo, para não deixá-lo ir? Eis que amanhã, por este tempo, farei cair mui grave chuva de pedras, como nunca houve no Egito, desde o dia em que foi fundado até hoje. Agora, pois, manda recolher o teu gado e tudo o que tens no campo; todo homem e animal que se acharem no campo e não se recolherem a casa, em caindo sobre eles a chuva de pedras, morrerão. Quem dos oficiais de Faraó temia a palavra do Senhor fez fugir os seus servos e o seu gado para as casas; aquele, porém, que não se importava com a palavra do Senhor deixou ficar no campo os seus servos e o seu gado. [...] E Moisés estendeu a sua vara para o céu; o Senhor deu trovões e chuva de pedras, e fogo desceu sobre a terra; e fez o Senhor cair chuva de pedras sobre a terra do Egito”. (Êx 9:17-23)
A sétima praga sobre o
antigo Egito, descrita no texto sagrado acima (recomenda-se ler o capítulo
inteiro) mostra algumas situações diferenciadas das demais pragas, como por
exemplo, o Deus Altíssimo, através de Moisés, avisa em detalhes como seria a
chuva de pedras, e orienta Faraó e seus súditos a recolherem em segurança os
animais e os servos, pois os que estivessem nos campos abertos, seriam mortos,
destruídos. Perceba nessa orientação, a misericórdia do Senhor!
Também, nota-se a
incredulidade por parte dos oficiais de Faraó! Quem temia a Deus, apressou-se a
recolher seus servos e seus rebanhos! Foram poupados! Quem ainda zombava de
Deus, O afrontou, não protegeu os seus e teve o gosto amargo de vê-los mortos!
O Deus Altíssimo ainda alertou a Faraó e seus oficiais que, Ele, o Senhor dos
Exércitos, já poderia ter executado o Seu juízo definitivo sobre eles e “pois
já eu poderia ter estendido a mão para te ferir a ti e o teu povo com
pestilência, e terias sido cortado da terra; mas, deveras, para isso te hei
mantido, a fim de mostrar-te o meu poder, e para que seja o meu nome anunciado
em toda a terra”.
Outro fato significativo é
que tipo de chuva desabou sobre o Egito? O registro bíblico em si, menciona treze
vezes a expressão “chuva de pedras” num mesmo capítulo. Algumas pesquisas falam
em pedras (como se fossem meteoritos), outras falam em granizo (gelo, água
petrificada), porém a narração bíblica apresenta também, fogo misturado com as
pedras! O fato seguro é que havia trovões, fogo junto com as pedras e o poder
de destruição era tal, que não sobrou nada que estivesse nos campos, a não ser
o trigo e centeio que ainda não haviam brotado do solo! Espantoso! Ainda alguém
ousa desafiar ao Deus Altíssimo?
É bom lembrar também que, na
terra de Gósen, onde estavam os filhos de Israel, não havia chuva de pedras!
Imagino que Faraó ficava irritadíssimo quando percebia isso! Imagino também, o
Deus Altíssimo dizendo a Faraó, através de Moisés: É confronto que você quer?
Confronto você terá!
Por via das dúvidas, Faraó chamou a Moisés e a
Arão e disse-lhes, meio que “na marra”: “Esta vez pequei; o Senhor é justo,
porém eu e o meu povo somos ímpios. Orai ao Senhor; pois já bastam estes
grandes trovões e a chuva de pedras. Eu vos deixarei ir, e não ficareis mais
aqui”. Só que não! Assim que cessaram as chuvas, as pedras e os trovões, Faraó
tornou a pecar e endureceu o coração, ele e seus oficiais, e não deixou ir os
filhos de Israel, como o Senhor tinha dito a Moisés.
Faltam ainda três pragas!
Necessárias, porque Faraó, seus oficiais e o povo egípcio estavam ainda
apaixonadíssimos por falsos deuses, ídolos, ciências ocultas, magos,
feiticeiros, obras das trevas, culto aos demônios, sacerdotes idólatras, e
ainda que o povo de Deus, os hebreus, estivesse entre eles por mais de
quatrocentos anos, o testemunho deles não fora suficiente para convencê-los da
verdade e tirá-los das trevas para a Luz do Senhor!
“Fazei tudo sem murmurações
nem contendas; para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus
inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis
como luzeiros nos mundo”. (Fp 2:14-15)
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