“Então
edificou Noé um altar ao Senhor, e, tomando de todos os animais limpos, e de
todas as aves limpas, ofereceu holocaustos sobre o altar. O Senhor sentiu o
suave cheiro, e disse em seu coração: Não tornarei mais a amaldiçoar a terra
por causa do homem; porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua
meninice. E jamais tornarei a ferir a todos os seres viventes, como fiz.
Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor,
verão e inverno, dia e noite.” (Gn 8:20-22)
“Sede, pois, imitadores de Deus,
como filhos amados, e andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou
a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.” (Ef 5:1-2)
Quando Noé edificou um altar e
nele ofereceu holocaustos a Deus, o Senhor sentiu o cheiro suave daquele
sacrifício. Este fato tipifica o sacrifício de Cristo na cruz, ao se entregar a
si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave, conforme
Efésios 5:1-2.
Assim, se a oferta de um
cordeiro sobre o altar fazia o Senhor nosso Deus sentir o cheiro suave daquele
sacrifício, muito mais o sacrifício de Seu Filho, Jesus Cristo, sobre a cruz,
causou em Deus Pai, satisfação tal, como o aroma suave de um bom perfume.
Difícil compreender como um Pai poderia sentir prazer no sacrifício de seu
próprio Filho! Humanamente falando, isso parece não ter sentido; entretanto, a
mensagem central das Escrituras aponta para este fato. Observe estes textos
bíblicos: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter
Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Rm 5:5) “Carregando ele
mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados...” (1 Pe 2:24)
Desta forma é possível
compreender que na cena da cruz, Deus estava manifestando o seu amor por nós,
pecadores. O sacrifício necessário para que Deus pudesse nos aceitar, Cristo o
fez. E Deus Pai aceitou. Sentiu o cheiro suave daquele sacrifício, em sinal de
aprovação. A Sua justiça foi satisfeita! Nossos pecados foram plenamente
expiados.
Algumas pessoas carregam um
fardo pesado de culpas. Acham que precisam fazer e acontecer para merecerem o
perdão de Deus. Ignoram completamente o sacrifício de Cristo. Para esses,
Cristo morreu em vão. Não conseguem trocar o seu fardo de pecados, pelo perdão
concedido na cruz. Não se conformam que seja tão simples assim! No entanto, o
sacrifício de Cristo é o único que satisfaz a Deus Pai. Ele o recebe como o
aroma de um perfume de cheiro suave!
Finalmente, é importante notar
que assim como Cristo é luz, e nos manda brilhar, Ele é amor, e nos manda amar,
Ele é perdão, e nos manda perdoar, Ele também retira de nós até o cheiro
desagradável do pecado e nos faz comparecer diante de Deus, perfumados a ponto
de Deus Pai inspirar prazerosamente o bom perfume de Cristo! E para aí? Não!
Somos colocados neste mundo, nesta sociedade, no trabalho, nos estudos, nos
clubes, nas ruas, em todos os lugares, com uma função dupla: onde passarmos as
pessoas sentirão um perfume: O perfume de Cristo! Para os que O rejeitarem,
cheiro de morte para morte; para os que O aceitarem, aroma de vida para vida.
“Graças porém a Deus que em
Cristo sempre nos conduz em triunfo, e, por meio de nós, manifesta em todo
lugar a fragrância do seu conhecimento. Porque nós somos para com Deus o bom
perfume de Cristo; tanto nos que são salvos, como nos que se perdem. Para estes
cheiro de morte para morte; para com aqueles aroma de vida para vida.” (2 Co
2:14-16)
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