“Então
disse Deus a Noé: Sai da arca, e, contigo, tua mulher, teus filhos, e as
mulheres de teus filhos. Todos os animais que estão contigo, de todos os seres
viventes, tanto aves como animais domésticos e todo réptil que se arrasta sobre
a terra, traze-os fora contigo, para que se reproduzam abundantemente na terra,
frutifiquem e se multipliquem sobre a terra. Então saiu Noé, e com ele seus
filhos, sua mulher, e as mulheres de seus filhos. Todos os animais, todos os
répteis, e todas as aves, e tudo o que se move sobre a terra, conforme as suas
famílias, saíram da arca. Então edificou Noé um altar ao Senhor, e, tomando de
todos os animais limpos, e de todas as aves limpas, ofereceu holocaustos sobre
o altar. O Senhor sentiu o suave cheiro, e disse em seu coração: Não tornarei
mais a amaldiçoar a terra por causa do homem; porque a imaginação do coração do
homem é má desde a sua meninice. E jamais tornarei a ferir todos os seres
viventes, como fiz. Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e
ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite.” (Gn 8:15-22)
Este texto sagrado mostra-nos a
importância da família nos propósitos de Deus. Naquela ocasião, a sociedade era
composta de uma família apenas. E a partir dessa família, o Senhor nosso Deus
ordena novamente o povoamento da terra. O Senhor Deus queria ver a vida se
movimentando na terra, e rapidamente.
Portanto, veja como foi
importante para nós a família de Noé. Se eles não cumprissem a ordem de Deus,
nós não estaríamos aqui hoje. Contudo, não basta constituir uma família, apenas
por constituir. É fundamental que essa família esteja dentro dos propósitos de
Deus. E foi isso que Noé mostrou logo de início. Digamos assim, que o primeiro
culto doméstico registrado nas Escrituras, aconteceu justamente quando a
família de Noé desembarcou da arca, após o dilúvio.
Qual foi o primeiro gesto de
Noé? Ele edificou um altar ao Senhor, e juntamente com a sua família,
ofereceram holocaustos sobre o altar. Isto prova que Noé sabia tudo sobre como
agradar a Deus e como cultuá-lo. No Velho Testamento, as ordenanças de Deus com
respeito ao culto, tinham por base o altar e sobre ele os holocaustos que
deveriam ser oferecidos a Ele. Havia sacrifícios de vários animais, segundo
prescrições divinas, porém, o que mais se destaca é o cordeiro. O sangue do
cordeiro sobre o altar era para a expiação de pecados cometidos pelas pessoas.
Você, como cristão, sabe
exatamente o que isso significa! João Batista, o precursor de Cristo,
esclareceu isso muito bem, quando disse, referindo-se a Jesus Cristo: “Eis o
Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.” Assim, o altar simbolizava a
cruz, e o cordeiro, simbolizava o Senhor Jesus Cristo que, oferecendo-se em
sacrifício pelos nossos pecados, pode agora, com o poder do seu sangue remidor,
purificar-nos de todo pecado!
Quando uma pessoa identifica-se
com Cristo na cruz, ela reconhece que seus pecados foram castigados em Jesus,
que Ele, Cristo, tornou-se o seu substituto, que a sua dívida diante de Deus
foi paga, que os seus pecados foram expiados e que agora, livre da condenação,
pode aproximar-se de Deus Pai e ser aceita!
E o nosso amigo Noé já sabia
disso! Por essa razão edificou um altar ao Senhor e nele ofereceu holocaustos.
Queria ver a sua família em torno desse altar! Sabia que se sua família
permanecesse unida a Deus pelo sacrifício do altar, seriam abençoados! E você?
Já percebeu a importância de manter sua família em torno de Cristo? Quanto
maior for o número de famílias unidas pela fé em Cristo Jesus, maior será o
número de famílias abençoadas na terra!
“Todos nós andávamos desgarrados
como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele
a iniquidade de nós todos. Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca;
como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha, muda perante os seus
tosquiadores, ele não abriu a sua boca.” (Is 53:6-7)
“Com
efeito nos convinha um sumo sacerdote, assim como este, santo, inculpável, sem
mácula, separado dos pecadores, e feito mais alto do que os céus, que não tem
necessidade, como os sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios,
primeiro por seus próprios pecados, depois pelos do povo; porque fez isso uma
vez por todas, quando a si mesmo se ofereceu.” (Hb 7:26-27)
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