quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

COMEÇANDO COM DEUS


“Então disse Deus a Noé: Sai da arca, e, contigo, tua mulher, teus filhos, e as mulheres de teus filhos. Todos os animais que estão contigo, de todos os seres viventes, tanto aves como animais domésticos e todo réptil que se arrasta sobre a terra, traze-os fora contigo, para que se reproduzam abundantemente na terra, frutifiquem e se multipliquem sobre a terra. Então saiu Noé, e com ele seus filhos, sua mulher, e as mulheres de seus filhos. Todos os animais, todos os répteis, e todas as aves, e tudo o que se move sobre a terra, conforme as suas famílias, saíram da arca. Então edificou Noé um altar ao Senhor, e, tomando de todos os animais limpos, e de todas as aves limpas, ofereceu holocaustos sobre o altar. O Senhor sentiu o suave cheiro, e disse em seu coração: Não tornarei mais a amaldiçoar a terra por causa do homem; porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice. E jamais tornarei a ferir todos os seres viventes, como fiz. Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite.” (Gn 8:15-22)
                Este texto sagrado mostra-nos a importância da família nos propósitos de Deus. Naquela ocasião, a sociedade era composta de uma família apenas. E a partir dessa família, o Senhor nosso Deus ordena novamente o povoamento da terra. O Senhor Deus queria ver a vida se movimentando na terra, e rapidamente.
                Portanto, veja como foi importante para nós a família de Noé. Se eles não cumprissem a ordem de Deus, nós não estaríamos aqui hoje. Contudo, não basta constituir uma família, apenas por constituir. É fundamental que essa família esteja dentro dos propósitos de Deus. E foi isso que Noé mostrou logo de início. Digamos assim, que o primeiro culto doméstico registrado nas Escrituras, aconteceu justamente quando a família de Noé desembarcou da arca, após o dilúvio.
                Qual foi o primeiro gesto de Noé? Ele edificou um altar ao Senhor, e juntamente com a sua família, ofereceram holocaustos sobre o altar. Isto prova que Noé sabia tudo sobre como agradar a Deus e como cultuá-lo. No Velho Testamento, as ordenanças de Deus com respeito ao culto, tinham por base o altar e sobre ele os holocaustos que deveriam ser oferecidos a Ele. Havia sacrifícios de vários animais, segundo prescrições divinas, porém, o que mais se destaca é o cordeiro. O sangue do cordeiro sobre o altar era para a expiação de pecados cometidos pelas pessoas.
                Você, como cristão, sabe exatamente o que isso significa! João Batista, o precursor de Cristo, esclareceu isso muito bem, quando disse, referindo-se a Jesus Cristo: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.” Assim, o altar simbolizava a cruz, e o cordeiro, simbolizava o Senhor Jesus Cristo que, oferecendo-se em sacrifício pelos nossos pecados, pode agora, com o poder do seu sangue remidor, purificar-nos de todo pecado!
                Quando uma pessoa identifica-se com Cristo na cruz, ela reconhece que seus pecados foram castigados em Jesus, que Ele, Cristo, tornou-se o seu substituto, que a sua dívida diante de Deus foi paga, que os seus pecados foram expiados e que agora, livre da condenação, pode aproximar-se de Deus Pai e ser aceita!
                E o nosso amigo Noé já sabia disso! Por essa razão edificou um altar ao Senhor e nele ofereceu holocaustos. Queria ver a sua família em torno desse altar! Sabia que se sua família permanecesse unida a Deus pelo sacrifício do altar, seriam abençoados! E você? Já percebeu a importância de manter sua família em torno de Cristo? Quanto maior for o número de famílias unidas pela fé em Cristo Jesus, maior será o número de famílias abençoadas na terra!
                “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha, muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a sua boca.” (Is 53:6-7)
                “Com efeito nos convinha um sumo sacerdote, assim como este, santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores, e feito mais alto do que os céus, que não tem necessidade, como os sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro por seus próprios pecados, depois pelos do povo; porque fez isso uma vez por todas, quando a si mesmo se ofereceu.” (Hb 7:26-27)

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