“Disse também Deus a Moisés: Sobe ao Senhor, tu, e Arão, e Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel; e adorai de longe. Só Moisés se chegará ao Senhor; os outros não se chegarão, nem o povo subirá com ele. [...] E enviou alguns jovens dos filhos de Israel, os quais ofereceram holocaustos e sacrifícios pacíficos de novilhos. E tomou o livro da aliança e o leu ao povo; e eles disseram: Tudo o que falou o Senhor faremos e obedeceremos. E subiram Moisés, e Arão, e Nadabe, e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel. E viram o Deus de Israel, sob cujos pés havia uma como pavimentação de pedra de safira, que parecia com o céu na sua claridade”. (Êx 24:1-10)
O que me chama a atenção neste texto sagrado é a descrição feita pela comissão que presenciou o Deus Altíssimo e nos revela algo maravilhoso como o que segue... “E viram o Deus de Israel, sob cujos pés havia uma como pavimentação de pedra de safira, que se parecia com o céu na sua claridade”. Que tal? Linda descrição, não? Alguns, talvez indaguem: Seria mesmo uma pavimentação de pedras de safira? Ou era apenas “como se parecesse”, pois o texto continua... “que se parecia com o céu na sua claridade”! Bem, o que não podemos ignorar é que o registro sagrado informa todos os tipos de pedras preciosas, desde o Éden e segue no registro em Apocalipse descrevendo uma cidade inteira (Nova Jerusalém) construída toda em (jaspe, ouro puro, safira, calcedônia, esmeralda, sardônio, sárdio, crisólito, berilo, topázio, crisópraso, jacinto, ametista, pérolas). (Ap 21:18-21)
Mas a pedra preciosa em questão é a safira! Pois o pavimento onde os pés do Deus Altíssimo pisavam era de pedra de safira! Quais as características dessa pedra? “Pedra preciosa, variedade transparente de coríndon, cuja cor varia do azul-celeste ao azul-escuro” (Dicionário Língua Portuguesa) Então, ela é azul! É a cor do céu! Tanto de dia como à noite! Vai do tom azul claro ao azul escuro! E as Escrituras já informam que o céu é o trono de Deus! Ao que parece, o Deus Altíssimo aprecia muito, muito, e muito a cor azul! Agora, surgem os cientistas para contradizer! A cor azul do céu não existe! É apenas uma “ilusão ótica”! Porém, já que é apenas uma ilusão ótica, todos nós sofremos da mesma ilusão! Nunca encontrei ninguém que enxergasse o céu de outra cor, que não seja o azul! É como se o Senhor decretasse: Eu gosto do azul e quero que todos enxerguem só azul! Estamos argumentando quando o céu está limpo! De dia é azul celeste com o sol brilhando e à noite é azul escuro com as estrelas cintilando! Digno do Trono de Glória do Deus Altíssimo!
Entretanto, para agradar aos contrários, eu imagino o Deus Todo-Poderoso como se fosse o dono de uma Casa de Tintas, onde Ele mesmo passasse o dia todo misturando pó com água, ou outro solvente, tentando, exaustivamente, criar vários tons de cores! Ele precisa disso? Claro que o azul do céu não pode ser resultado de uma mistura química! Nem a cor do mar! Das rochas! Dos pássaros, das flores, dos insetos! Façam-me o favor! Deus é Deus e tem seus próprios métodos e o ser humano vai ter que perder todos os cabelos tentando investigar os direitos autorais dEle! Haveria solvente e pó químico para colorir toda a Obra do Criador? E se Ele (o Criador) preparou nossos olhos para ilusão ótica, pois seria a única maneira de apreciarmos o colorido do Seu Trono de Glória, louvado seja o Senhor por isso!
Sabe como se chama a fórmula que o Deus Altíssimo usou para criar todas essas maravilhas? Chama-se “DISSE DEUS”. Ou seja: o Poder de Sua Palavra! O mesmo poder que se revela em Cristo! “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Todas as cousas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai”. (Jo 1:1-3, 14)
“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo”. (Sl 19:1-4)
Nenhum comentário:
Postar um comentário