“Disse o Senhor a Moisés: Ainda mais uma praga trarei sobre Faraó e o sobre o Egito. Então, vos deixará ir daqui; quando vos deixar, é certo que vos expulsará totalmente. Fala, agora, aos ouvidos do povo que todo homem peça ao seu vizinho, e toda mulher, à sua vizinha objetos de prata e de ouro. E o Senhor fez que o seu povo encontrasse favor da parte dos egípcios; também o homem Moisés era mui famoso na terra do Egito, aos olhos dos oficiais de Faraó e aos olhos do povo. Moisés disse: Assim diz o Senhor: Cerca da meia-noite passarei pelo meio do Egito. E todo primogênito na terra do Egito morrerá, desde o primogênito de Faraó, que se assenta no trono, até ao primogênito da serva que está junto à mó, e todo primogênito dos animais”. (Êx 11:1-5)
A décima praga sobre o Egito
fecha a série iniciada pelo Deus Altíssimo, por ocasião da saída e libertação
dos hebreus da servidão de quatrocentos e trinta anos naquele País. Foi um
verdadeiro confronto entre o Senhor dos Exércitos e Faraó!
Moisés, o servo de Deus, chamado para ser o líder desse movimento, ficou
exausto de tantas idas e vindas entre o Senhor e Faraó! De um lado, o Deus
Altíssimo dizia: Vai e fala a Faraó isso, isso e mais aquilo; de outro lado,
Faraó respondia: Não deixo, não quero, não obedeço e pronto!
Mas, quando chegou a hora
final, e numa mesma noite, mais exatamente à meia-noite, morreram todos os
primogênitos das famílias dos egípcios, começando pelo palácio de Faraó, seus
oficiais, o povo, os servos e até os animais, ouviu-se um forte e grande
clamor, pois não ficou uma casa sequer sem um morto para ser velado! Um não
podia consolar o outro, pois todos tinham o mesmo motivo para chorar! E então
veio o pavor: morreremos todos!
O Deus Altíssimo já havia
dito a Moisés “... Então, vos deixará ir daqui; quando vos deixar, é certo que
vos expulsará totalmente”. E foi nesse clima de medo, pavor, que o povo hebreu
foi orientado a pedir aos egípcios prata e ouro e vestes e tudo de melhor para
sair daquele País. E sabe o que aconteceu? Os egípcios deram tudo o que os
hebreus pediram e ainda mais um pouco. Como que a dizer: Saiam rápido, levem
tudo, e, por favor, não queremos mais mortos em nossas casas!
Não é necessário dizer, pois
você pode constatar na leitura do texto bíblico, que na terra de Gósen, onde
ficavam os hebreus, ninguém pereceu, pois o Senhor orientou o seu povo a
colocar nas portas de suas casas a “marca do sangue do cordeiro” para que o
Destruidor não executasse nessas casas o juízo sobre todos os deuses do Egito!
E Deus ainda afirmou: “Eu sou o Senhor”!
Imagino, nas casas dos
egípcios, antes da passagem do anjo da morte, o executor do juízo, eles, os
egípcios, idólatras como eram, pegaram todos os seus ídolos e os colocaram
enfileirados nas entradas de suas casas, achando que estariam protegidos.
Provavelmente, observaram os hebreus colocando as marcas do sangue nas portas,
conforme orientação de Deus, e perguntavam: O que é isso que vocês estão
fazendo e por quê? Resposta: Essa é a nossa proteção que o Senhor dos Exércitos
nos orientou para impedir que nossos primogênitos sejam mortos!
Aí, então, algum egípcio
deve ter tido essa idéia... Já que não adoramos o Deus dos hebreus, vamos
colocar nossos ídolos para nos protegerem! Não funcionou! Essa é a lição que
todos os idólatras precisam aprender!
“O sangue vos será por sinal
nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por vós, e não
haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito”. (Êx
12:13)
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