domingo, 25 de julho de 2021

QUARTA PRAGA

 


“Disse o Senhor a Moisés: Levanta-te pela manhã cedo e apresenta-te a Faraó; eis que ele sairá às águas; e dize-lhe: Assim diz o Senhor: Deixa ir o meu povo, para que me sirva. Do contrário, se tu não deixares ir o meu povo, eis que eu enviarei enxames de moscas sobre ti, e sobre os teus oficiais, e sobre o teu povo, e nas tuas casas; e as casas dos egípcios se encherão destes enxames, e também a terra em que eles estiverem. Naquele dia, separarei a terra de Gósen, em que habita o meu povo, para que nela não haja enxames de moscas, e saibas que eu sou o Senhor no meio desta terra. Farei distinção entre o meu povo e o teu povo; amanhã se dará este sinal. (Êx 8: 20-22)

 

Nesta quarta praga enviada sobre o Egito, devido à teimosia e desobediência de Faraó, temos mais dois elementos distintos das pragas anteriores. Nesta, a das moscas, os hebreus seriam poupados. Haveria enxames de moscas em todos os lugares do Egito, menos em Gósen, onde o povo do Deus Altíssimo habitava! E, por quê? Para que “... e saibas que eu sou o Senhor no meio desta terra”. Então, essa história de que o Papai do Céu é obrigado a tratar toda a humanidade de forma igualitária, não é bem assim! E sabe por quê? Porque o Deus Altíssimo é Justo! Ele é Amor, mas é Justiça também! Ele é Perdão, mas é Santo também! Ele abomina o pecado e jamais o aceitará! E isso é falta de amor? De maneira nenhuma! O que você acha que aconteceu lá na Cruz do Calvário, lá no Gólgota? Alguém (CRISTO) se fez pecado pela humanidade, assumiu o nosso lugar, e levou sobre Si a nossa condenação e, para aqueles que crêem, os livrou da condenação eterna!

 

Aí, então, algum crítico incrédulo, sem conhecimento nenhum das Escrituras Sagradas, sairá por aí, dizendo que não dá para entender o caráter de Deus! Como é que Ele trata alguns de uma forma e outros de outra? O próprio Cristo afirmou que o Pai celeste “faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mt 5:45) . E Cristo falou isso mesmo? Falou! Está registrado! Porém, ali não se tratava de Julgamento, nem de Juízo! Por quê? Porque o Julgamento aconteceu na Cruz do Calvário e contemplou toda a Humanidade!

 

A situação de Faraó e do Egito era bem diferente! O povo de Deus, os hebreus, viviam ali, há quatrocentos anos como escravos, trabalhando de graça, sem recompensa, cativos, explorados e até gemiam sob chicotadas, muitas vezes, mortos! Até crianças (meninos) foram impedidos de viver! Então, clamaram ao Senhor! Deus os ouviu e mandou o libertador, Moisés. Mas, antes, o Senhor tinha umas contas a acertar com Faraó! A idolatria, a feitiçaria, as ciências ocultas dos magos, as obras das trevas e satânicas precisavam de julgamento, o povo egípcio precisava de uma oportunidade para conhecer o Deus Vivo e Verdadeiro, Único, Criador dos céus e da terra! O Senhor os amava também! E muitos deles reconheceram isso! Por essa razão, quando os hebreus, finalmente, saíram do Egito, muitos egípcios os acompanharam!

 

Outro elemento distinto nesse episódio trata-se de que Faraó sugeriu a Moisés que os hebreus poderiam prestar culto a Deus, ali mesmo, no Egito, pertinho dos olhos dele, mas, Moisés recusou dizendo que “... Temos de ir caminho de três dias ao deserto e ofereceremos sacrifícios ao Senhor, nosso Deus, como ele nos disser”. Ou seja, Moisés deixou muito claro que as ordens que seriam obedecidas seriam as dadas pelo Deus Altíssimo, não as de Faraó! Até parece que Faraó se achava grande coisa, no direito de  dar ordens a Deus! Enganou-se! Os fatos aconteceram exatamente como o Deus Altíssimo determinara! E assim será! Sempre!

 

“Deixai-os crescer juntos até a colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro”. (Mt 13:30)

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