“Agora, pois, assim diz o Senhor, Deus dos
Exércitos, o Deus de Israel: Por que fazeis vós tão grande mal contra vós
mesmos, eliminando homens e mulheres, crianças e aqueles que mamam do meio de
Judá, a fim de que não vos fique resto algum? Por que me irritais com as obras
de vossas mãos, queimando incenso a outros deuses na terra do Egito, aonde
viestes para morar, para que a vós mesmos vos elimineis e para que vos torneis
objeto de desprezo e opróbrio entre as nações da terra? Esquecestes já as
maldades de vossos pais, as maldades dos reis de Judá, as maldades das suas
mulheres, as vossas maldades e as maldades das vossas mulheres, maldades
cometidas na terra de Judá e nas ruas de Jerusalém? Não se humilharam até ao
dia de hoje, não temeram, não andaram na minha lei nem nos meus estatutos, que
pus diante de vós e diante de vossos pais. Portanto, assim diz o Senhor dos
Exércitos, o Deus de Israel: Eis que voltarei o rosto contra vós outros para
mal e para eliminar a todo o Judá”. (Jr 44:7-11)
Este texto sagrado mostra um fato que não
podemos ignorar, uma verdade que temos de admitir, um julgamento que temos de
aceitar, e o Deus que não se deixa escarnecer! Você pode constatar em sua
Bíblia que estes relatos proféticos, já cumpridos, não se preocupam nem um
pouco em mostrar uma linguagem simpática, nem tão pouco se preocupam em
esconder a podridão do povo, ao contrário, funcionam como aquelas radiografias
que revelam um pulmão corroído pelo câncer e que apregoam a destruição.
Se tentássemos esconder algum desses fatos não
estaríamos sendo justos diante do Deus Altíssimo pois, quando o julgamento do
Senhor está em evidência, cessam os argumentos humanos! Uma verdade fica bem
clara neste registro sagrado. Todo o pecado que o ser humano comete acaba se
voltando contra quem o praticou! Deus deixa isto bem explícito quando afirma
“por que fazeis vós tão grande mal contra vós mesmos”?
O povo de Israel, propositadamente, pecava
contra o Deus Altíssimo, mas foi o próprio povo que sofreu as consequências
desastrosas de suas maldades! É fato que o pecado ofende a Deus, porém, os
resultados do pecado sofre aquele que o praticou. Essa é a lei natural dos
fatos “tudo o que o homem semear, isso também ceifará”. Quer exemplo maior do
que a própria nação de Israel? Pare, pense, analise e constate o quanto esse
povo sofreu por ter desobedecido ao Senhor.
Alguém poderia argumentar: O sofrimento veio
como castigo! Não, não é bem assim! O sofrimento veio como consequência,
resultado das transgressões! Isto faz diferença! O Deus Altíssimo não tem
prazer em castigar ninguém. Mas quando alguém se coloca debaixo da maldição do
pecado, essa pessoa está assumindo a responsabilidade de sofrer as
consequências que o pecado traz. O ser humano é livre para escolher até isso!
Porém, acusar o Deus Altíssimo de falta de amor
ou misericórdia, isso ninguém poderá fazer, pois lá na Cruz do Calvário Ele
permitiu que o Seu Filho Unigênito, Jesus Cristo, levasse sobre Si todos os
nossos pecados e transgressões, realizando a nossa redenção eterna! Somente a
incredulidade e rejeição levará o ser humano à condenação eterna!
“Não retarda o Senhor a sua promessa, como
alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não
querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento. Virá,
entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com
estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as
obras que nela existem serão atingidas”. (II Pe 3:9-10)
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