sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

DAVI E GOLIAS

“Então saiu do arraial dos filisteus um homem guerreiro, cujo nome era Golias, de Gate, da altura de seis côvados e um palmo. Trazia na cabeça um capacete de bronze, e vestia uma couraça de escamas cujo peso era de cinco mil siclos de bronze. Trazia caneleiras de bronze nas pernas, e um dardo de bronze entre os ombros. A haste da sua lança era como o eixo do tecelão, e a ponta da sua lança de seiscentos siclos de ferro, e diante dele ia o escudeiro”. (I Sm 17:4-7)

A descrição do guerreiro Golias acima é de assustar qualquer um, pois foge da imagem de um soldado comum, para apresentar um gigante com mais de três metros de altura, que usava capacete, couraça, caneleiras, tudo em bronze, de tal forma que os coletes usados hoje como proteção, seriam motivo de risos para Golias. Além disso, podemos imaginar que quando ele andava pisando forte no chão, a terra em volta tremia, assim como as pessoas que estivessem por perto!

O desafio: O que queria, afinal de contas, esse grandalhão? Ele queria afrontar os exércitos de Israel, bem como o Deus Altíssimo. E propôs um duelo. Assim, como se dissesse: Pra que perder tempo e vidas dos soldados filisteus e israelitas? Desafio um homem só que venha me enfrentar! Se ele ganhar, seremos vossos prisioneiros, se eu ganhar (e é claro vou), vocês serão nossos escravos.

Durante quarenta dias os exércitos dos israelitas foram afrontados por esse gigante e não apareceu ninguém que se julgasse capaz de enfrentar o “monstrengão”! Até que um jovem músico, poeta e pastor de ovelhas, além de bonito, corajoso, um dia, a pedido de seu pai, foi ao acampamento onde estavam os soldados israelitas e ouviu o desafio de Golias. Davi - esse era o seu nome - ficou indignado com a atitude, não só do gigante, mas também dos soldados de Israel!

"Quem é, pois, esse incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do Deus vivo”? (I Sm 17:26) Perceba que o jovem Davi nem olhou para a altura e aparência do gigante Golias, mas sim, ele fixou seus olhos no poder do Deus Altíssimo! Diferente de nós que tantas vezes nos assustamos com o tamanho dos problemas, e não enxergamos a grandiosidade do Todo-Poderoso! Quando Davi se apresentou para enfrentar o gigante Golias, nem mesmo Saul, o rei de Israel, acreditou num desfecho favorável ao seu povo!

Era como se dissesse: Você, meu jovem, é muito corajoso! Mas, não há a menor chance de você vencer esse guerreiro filisteu! Você viu a altura dele? Viu as armas que ele usa? E aquela couraça? Pense bem! Davi, então, contou ao rei algumas de suas experiências quando cuidava das ovelhinhas de seu pai: Vossa majestade pensa que um pastor de ovelhas fica só tocando harpa e escrevendo poemas? Nada disso! “Teu servo apascentava as ovelhas de seu pai; quando veio um leão, ou um urso, e tomou um cordeiro do rebanho, eu saí após ele, e o feri, e livrei o cordeiro da sua boca; levantando-se ele contra mim, agarrei-o pela barba, e o feri, e o matei. O teu servo matou, assim o leão como o urso; este incircunciso filisteu será como um deles; porquanto afrontou os exércitos do Deus vivo”. (I Sm 17:34-36)

Se você ler o texto, você verá de que forma o Deus Altíssimo, através do jovem Davi, derrotou o gigante filisteu e deu a Israel uma magnífica vitória contra os seus inimigos. Deus poderia ter destruído o inimigo “sozinho”, porém Ele fez questão de usar o seu servo Davi e até mesmo as armas que ele sabia usar: Uma funda e algumas pedrinhas. Davi, por outro lado, conhecia suas limitações, porém, ele enfrentou o inimigo no Nome do Senhor! Esta foi a sua arma principal!


“Olhando o filisteu, e vendo a Davi, o desprezou, porquanto era moço ruivo, e de boa aparência. [...] E pelos seus deuses, amaldiçoou o filisteu a Davi. Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens contra mim com espada, e com lança, e com escudo; eu, porém, vou contra ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado. [...] e toda a terra saberá que há Deus em Israel. Saberá toda esta multidão que o Senhor salva, não com espada, nem com lança, porque do Senhor é a guerra [...] (I Sm 17:42-47)

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