“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou. Não
vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”.
(Jo 14:27)
“Então lhes disse: Levantar-se-á nação contra
nação, e reino contra reino”. (Lc 21:10)
“Quando o Cordeiro abriu o segundo selo, ouvi o
segundo ser vivente dizer: Vem! Então saiu outro cavalo, vermelho. Ao seu
cavaleiro foi dado tirar a paz da terra para que os homens se matassem uns aos
outros. Também lhe foi dada uma grande espada”. (Ap 6:3-4)
Estes textos bíblicos apresentam três fatos
importantes que, a princípio, parecem contraditórios. No primeiro, o Senhor
Jesus Cristo diz aos seus discípulos, já prevendo a Sua crucificação, como se
fossem palavras de despedida: “Deixo-vos a paz a minha paz vos dou”. Esta
promessa de Cristo cumpre-se diariamente na vida de cada pessoa que O recebe
como Salvador!
No segundo texto, o Senhor Jesus fala profeticamente,
referindo-se às nações ímpias, ou melhor, a todos os que O rejeitaram e,
portanto, sofrerão as consequências dessa rejeição. A época da graça estará
encerrada, os remidos por Cristo terão sido retirados do mundo pelo
“arrebatamento”, o Evangelho de Cristo não será mais pregado e a humanidade
estará passando para o domínio do Anticristo, e atravessará o período chamado
de grande tribulação.
O terceiro texto apresenta uma das cenas finais
de julgamento, indicando que sete selos serão abertos, e quando o segundo deles
for aberto, um cavaleiro montado num cavalo vermelho, recebe a missão de tirar
a paz da terra para que os homens se matem uns aos outros, além de receber uma
grande espada. Note que quem abre os selos é o próprio Cordeiro, ou seja, Jesus
Cristo!
Sendo assim, é de se perguntar: Por que o
Senhor Jesus Cristo, inicialmente, veio trazer paz entre os homens, e depois,
no final, Ele próprio dá início ao processo de julgamento dos homens incrédulos,
começando justamente por tirar a paz da terra? E a resposta é simples: A paz
que Cristo ofereceu ao mundo foi rejeitada!
Hoje, enquanto o Evangelho do Senhor Jesus
Cristo está sendo anunciado às pessoas, elas têm oportunidade de receber a paz
de Cristo em seus corações! Isto é um fato na vida de quem crê em Cristo como
Salvador! Porém, aquele que não crê, aquele que rejeita a Cristo, para esse não
há paz! E o mundo que um dia já rejeitou a Cristo, crucificando-O, acabou por
rejeitar também a única maneira de se conseguir paz na terra!
Por isso, chegará o dia em que este mundo
conhecerá o gosto amargo da aflição. Saberá, finalmente, como será triste
desconhecer a paz! No dia em que a última trombeta soar, e os remidos do Senhor
Jesus forem resgatados daqui, então este mundo entrará em grande tribulação,
onde o resultado principal será a ausência total de paz na terra, originando um
processo de autodestruição entre os homens!
Se a violência hoje já é grande, não haverá
palavras que possam descrever como será o relacionamento humano durante aquele
período. O próprio Cristo afirmou que esses dias serão abreviados, ou seja, um
período curto, para que o ser humano não se autodestrua totalmente, porém,
tempo suficiente para provar que nem o homem, nem o Anticristo, nem Satanás
podem conceder paz!
E então, Cristo aparecerá com poder e grande
glória para reinar, restaurar e finalmente, o mundo reconhecerá que Ele,
Cristo, é o Príncipe da Paz! “Ah! Se tivesses dado ouvidos aos meus
mandamentos! Então seria a tua paz como um rio, e a tua justiça como as ondas
do mar”. (Is 48:18) “O efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça repouso
e segurança, para sempre. O meu povo habitará em moradas de paz, em moradas bem
seguras, e em lugares quietos e tranquilos”. (Is 32:17-18)
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