quarta-feira, 12 de novembro de 2014

CONHECENDO AS ESCRITURAS

“No Monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século”. (Mt 24:3)

A pergunta que os discípulos fizeram a Jesus, desejando saber que sinal haverá como indicativo da volta dEle, revela o mesmo anseio de cada cristão, ou seja: - Como seria bom saber com segurança e poder afirmar – está chegando a hora! Porém, na resposta de Jesus, Ele deixou bem claro que, o dia e a hora, ninguém sabe, a não ser o Pai.

“Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai”. (Mt 24:36) E, alertou: “Portanto, vigiai”! E foi só isso? Nada mais? Devemos continuar andando, fazendo círculos intermináveis, esperando que algo importante acontecerá, mas não sabemos quando? Preste bem atenção que os discípulos perguntaram “quando” e “que sinal” haverá da Tua vinda.

Quando uma dona de casa prepara um bolo e o coloca no forno para assar, ela tem inúmeras maneiras de saber se o bolo já está assado ou não. Uma delas é a própria receita, que dá uma previsão do tempo que levará para assar o bolo. Geralmente em torno de trinta minutos, dependendo do forno, não é? Mas, na falta da receita, ou se o forno está sendo usado pela primeira vez, ainda resta o recurso do “cheiro de bolo assado”. Todos sabem identificar o cheiro de bolo assado, às vezes, cheiro de bolo queimado!

Assim também, com respeito ao retorno de Cristo, mesmo que não saibamos o dia e hora desse acontecimento, em compensação temos não apenas um sinal, mas vários, inúmeros sinais indicativos que o próprio Cristo relatou e que funcionam como indícios seguros de que a Sua volta se aproxima! Então, a primeira coisa que um cristão deve fazer para entender o desenrolar dos acontecimentos proféticos é conhecer as Escrituras.

Na verdade, desde o Antigo Testamento, já encontramos relatos dos fatos que antecederão ao reino de Cristo aqui na terra. Quase todos os profetas, principalmente Daniel, receberam de Deus revelações proféticas que marcarão a volta de Cristo! Você vai perceber que grande parte do registro profético aponta para Israel. O centro dos acontecimentos que se relacionam com a volta de Cristo é Israel. Por quê?

Porque os judeus são os detentores da promessa feita pelo Deus Altíssimo, que daria um reino eterno a Israel. Cristo é o Messias prometido ao povo judeu, mas que foi rejeitado por eles na Sua primeira vinda. E você acha que essa rejeição pegou o Senhor Jesus Cristo de surpresa? Não. O próprio Cristo afirmou: “Ó néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, discorrendo por todos os profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras”. (Lc 24:25-27)

Assim, perceba como os judeus que vivenciaram o nascimento de Cristo tiveram dificuldade para entender como que um Rei pudesse nascer pobre e humilde e, principalmente, tivesse que se dirigir à cruz! Para eles, a crucificação era símbolo de derrota, fraqueza e vergonha! Não, não era isso que eles esperavam! Não era isso que eles queriam! E essa atitude do povo que deveria acolher o menino Jesus, revela o quê? Revela o total desconhecimento dos registros proféticos!

Se tivessem estudado com interesse e dedicação os registros do profeta Isaías, por exemplo, saberiam que: “Como pasmaram muitos à vista dele, pois o seu aspecto estava mui desfigurado, mais do que o de outro qualquer [...] não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse. Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer [...] Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”. (Is 52:14 e Is 53:2-5)




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