Nabucodonosor teve um sonho e, sem saber que
era da parte de Deus, convocou os magos, os encantadores, os feiticeiros e os
astrólogos de Babilônia, para que lhe revelassem o que ele tinha sonhado, bem
como o significado do sonho. Diante dessa convocação, todo o “congresso de
adivinhos” do rei ficou em polvorosa. Mas o que é isso? Nunca ninguém exigiu
tal coisa! Quando alguém se lembra do que sonhou, é fácil. Mas o imperador não
consegue se lembrar de nada!
Acontece que Nabucodonosor sonhou de verdade,
ele tinha certeza disso, mas assim que acordou, não conseguia se lembrar do
sonho. Porém, na qualidade de rei, achava-se no direito de exigir que o seu
“congresso de adivinhadores” soubesse o que ele havia sonhado. Afinal, eles não
eram adivinhos? Então, que adivinhassem. Ora! Podemos imaginar a cena:
O rei, vermelho de furioso: “Quero que me
revelem qual foi o sonho que eu tive esta noite.” Os magos, tímidos: “Se o rei
nos contar o sonho, nós diremos.” O rei, mais nervoso ainda: “Esqueci o sonho!
Não me lembro de jeito nenhum!” Os magos, encabulados e já tremendo de medo:
“Assim é impossível! Como é que nós vamos saber?” O rei, roxo de raiva: “Mas
vocês não são adivinhos? Pra que servem os adivinhos?” Os magos, quase
desmaiando de terror: “Mas, se nem vossa majestade sabe o que sonhou, como
saberemos nós?” O rei, dando pinotes de desespero: “Eu sempre desconfiei de
tudo o que vocês falam! Sabem o que mais? Vocês só falam mentiras! E já que
vocês não servem nem para adivinhar, então, morram todos! De hoje em diante não
quero ver mais nenhum mago, encantador, feiticeiro e astrólogo no meu reino!
Nenhum! Não servem pra nada!"
O rei havia se cercado de todos os meios
possíveis, conhecidos na época, para estar por dentro de todos os
acontecimentos, no presente e no futuro, e na hora que ele mais precisou, todos
foram ineficientes. Podemos imaginar que o “congresso de adivinhos” do palácio,
era uma espécie de “serviço de inteligência” do rei. Nabucodonosor, por ser um
monarca pagão, idólatra, não tinha o conhecimento de que essas práticas de
adivinhação são condenadas pelo Deus Altíssimo. (Confira em Dt 18:9-14)
Mas o rei continuava cabisbaixo, “encucado”:
“Eu tenho certeza de que sonhei alguma coisa importante! O que será?” Quem
poderia imaginar que um sonho fosse capaz de fechar o congresso? Pois, fechou!
O que chama a atenção neste relato é o fato de Deus ter dado sonhos ao rei
Nabucodonosor, com a finalidade de mostrar-lhe os acontecimentos que
envolveriam o seu reino, bem como, outros três grandes impérios que viriam após
o império babilônico.
Afinal, qual era a importância para
Nabucodonosor saber com antecedência quais impérios surgiriam após o dele? Na
verdade, o importante mesmo, é que o Deus Altíssimo já estava preparando o
caminho para a vinda do Rei dos reis ao mundo: Jesus Cristo! E foi durante o
império romano, o último, da série de visões concedidas ao rei, que Cristo
nasceu!
As profecias referentes à vinda do Messias
estavam por se cumprir e o Deus Altíssimo fez saber a Nabucodonosor que,
independente de qualquer império existente, prevalece o que Deus determinou!
Assim, o Senhor já estava apontando para a estrela de Belém, anunciando a vinda
do Salvador ao mundo!
Perceba que o conteúdo das revelações dadas por Deus a Nabucodonosor, tem a ver com a pessoa do Senhor Jesus Cristo. Não se tratava, de modo algum, de acontecimentos cotidianos, de interesse de um monarca que adorava sonhar e sair correndo atrás dos adivinhos para saber significados de sonhos!
Perceba que o conteúdo das revelações dadas por Deus a Nabucodonosor, tem a ver com a pessoa do Senhor Jesus Cristo. Não se tratava, de modo algum, de acontecimentos cotidianos, de interesse de um monarca que adorava sonhar e sair correndo atrás dos adivinhos para saber significados de sonhos!
Concluindo, o mistério envolvendo as revelações
dadas por Deus a Nabuconodosor, já foi plenamente desvendado. O nascimento de
Cristo, a vinda do Salvador ao mundo centraliza o propósito do Senhor: “E
desvendou-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que
propusera em Cristo, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, na
dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que
estão na terra.” (Ef 1:9-10)
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