“Tu, ó rei, estavas olhando, e viste uma grande
estátua. Esta estátua, que era grande e cujo esplendor era excelente, estava em
pé diante de ti, e a sua aparência era terrível. A cabeça da estátua era de
ouro fino, o seu peito e os seus braços de prata, o seu ventre e as suas coxas
de bronze, as suas pernas de ferro, os seus pés em parte de ferro e em parte de
barro. Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem auxílio de mãos, a
qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou. Então foi
juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se
fizeram como palha das eiras no estio, e o vento os levou, e não se achou lugar
algum para eles. Mas a pedra que feriu a estátua se fez um grande monte, e
encheu toda a terra.” (Dn 2:31-35)
Este foi o sonho do rei Nabucodonosor, que
causou a maior crise no “congresso de adivinhos babilônicos”. O rei sonhou,
esqueceu o que sonhou, exigiu que os seus adivinhos lhe revelassem o sonho, mas
eles não conseguiram. Então o rei decretou a morte de todos os “sábios” do
reino. Daniel, o profeta, orou ao Deus Altíssimo, que lhe revelou não somente o
sonho, mas também o significado do mesmo.
Assim, Daniel conseguiu deixar Nabucodonosor
contente, e os sábios de Babilônia, aliviados: - Ufa! Escapamos da morte!
Perceba que o sonho descrito acima, foi muito mais do que um simples sonho! Foi
uma verdadeira aula de história. Nenhuma escola ou faculdade conseguiria
preparar uma aula assim! O sonho, certamente, era colorido, pois o rei conseguiu
distinguir as cores dos metais e elementos que compunham a estátua. Ela
resplandecia de forma espetacular! Era grande, muito grande! E a descrição
bíblica informa que a aparência da estátua era terrível!
Esta cena estava mais para pesadelo do que
sonho! Porém, o que mais chamou a atenção do rei, certamente, foi o fato de que
uma simples pedra botou a grandiosíssima estátua no chão, esmiuçada! A
interpretação de Daniel é clara. A estátua que tinha a cabeça de ouro, peito e
braços de prata, o ventre e as coxas de bronze, pernas de ferro e os pés de
barro misturado com ferro, representava os quatro grandes impérios que o mundo
conheceu.
O primeiro, de ouro, foi o império babilônico,
cujo rei era o próprio Nabucodonosor. O segundo, foi o império Medo-Persa, representado
em importância pela prata, tendo como reis, Ciro e Dario; o terceiro,
representado pelo bronze, foi o império da Grécia, tendo como figura de
destaque, Alexandre, e finalmente, o quarto império, representado inicialmente
pelo ferro e que depois enfraquece numa mistura de barro e ferro, foi o império
romano, durante o qual, surgiu uma pedra que feriu a estátua nos pés e a
esmiuçou.
O que representa esta pedra? O relato bíblico
informa que “a pedra cortada sem auxílio de mãos” representa um reino suscitado
por Deus e que encherá toda a terra. Assim, é fácil entender que a pedra que
esmiuçou os reinos da terra é Cristo, a pedra angular rejeitada pelos
construtores, e que se tornou a principal pedra de esquina.
Se você passar um rápido olhar para a história
da humanidade, vai perceber que o mundo não pode ignorar a presença do Senhor
Jesus Cristo nos acontecimentos que determinam o destino das pessoas. Alguém
poderá argumentar:- “Que reino Cristo instituiu? O mundo continua dominado
pelos homens!”
Entretanto, observe: Que explicação pode ser
dada ao fato de que os grandes impérios passaram e que o Cristianismo está
presente em todas as partes do mundo? Milhões e milhões de pessoas, no mundo
todo, amam, creem e seguem a Cristo, de coração aberto, aguardando Seu retorno
na Sua segunda vinda gloriosa, quando, então, o reino se concretizará.
“A estes também, depois de ter padecido, se
apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante
quarenta dias e falando das coisas concernentes ao reino de Deus. Então os que
estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor, será este o tempo em que restaures o
reino a Israel? Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o
Pai reservou para sua exclusiva autoridade. (...) Ditas estas palavras, foi
Jesus elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos
(...) Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que
dentre vós foi assunto ao céu, assim virá do modo como o vistes subir.” (At 1:3,
6-9, 11)
“Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e
lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre
todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda a língua confesse
que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.” (Fp 2:9-11)
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