“Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias;
e que se nos deem legumes a comer e água a beber. Então se veja diante de ti a
nossa aparência e a dos jovens que comem das finas iguarias do rei; e, segundo
vires, age com os teus servos. Ele atendeu, e os experimentou dez dias. No fim
dos dez dias, as suas aparências eram melhores; estavam eles mais robustos do
que todos os jovens que comiam das finas iguarias do rei. Ora, a estes quatro
jovens Deus deu o conhecimento e a inteligência em toda cultura e sabedoria;
mas a Daniel deu inteligência de todas as visões e sonhos. Então o rei falou
com eles; e entre todos não foram achados outros como Daniel, Hananias, Misael
e Azarias; por isso passaram a assistir diante do rei. Em toda matéria de
sabedoria e de inteligência, sobre que o rei lhes fez perguntas, os achou dez vezes
mais doutos do que todos os magos e encantadores que havia em todo o seu
reino.” (Dn 1:12-15; 17; 19;20)
Daniel e seus amigos passaram por dois testes,
e foram vitoriosos. O primeiro, sugerido por Daniel, foi em relação à
alimentação. Já que eles se recusaram a comer das finas iguarias do rei, o que
então lhes serviria como alimento? Legumes e água, pediu Daniel. Mas isso é
gostoso? E se vocês ficarem pálidos? Se adoecerem? O rei vai ficar zangado
comigo! Vai me responsabilizar, pensou o cozinheiro-chefe de Nabucodonosor.
Não se preocupe, disse Daniel. Vamos fazer uma
experiência por dez dias. Depois desse prazo nós nos apresentaremos juntamente
com os outros jovens e o senhor poderá comparar nossas aparências. O teste foi
feito e, no final, Daniel e seus amigos estavam mais saudáveis. Vitória para os
legumes e água! Não temos a intenção de defender quem é adepto da cozinha
vegetariana, muito menos censurar quem prefere um churrasco bem cheiroso!
Contudo, que uma alimentação correta mantendo o
organismo bem nutrido é fundamental para a saúde, isso ninguém pode negar, mas,
o que me surpreende mesmo, é que quem deu orientações certas a respeito de uma
alimentação saudável, foi Deus! Também é bom lembrar que as leis dadas pelo
Deus Altíssimo ao Seu povo, através de Moisés, direcionavam até mesmo os
hábitos alimentares.
E como Daniel e seus amigos eram fiéis a Deus,
eles procuravam agradar ao Senhor em todos os sentidos. Na verdade, eles tinham
respeito e zelo pelos seus corpos. Sabiam que o corpo perfeito que todo ser
humano recebe, representa a obra perfeita de Deus e, como tal, deve ser
respeitado. Quando honramos o nosso corpo, estamos honrando Aquele que o criou!
O segundo teste que Daniel e seus amigos
enfrentaram, diz respeito ao “QI” deles. Durante três anos eles foram
instruídos na cultura e língua dos caldeus. Após o curso, foram conduzidos à
presença do rei Nabucodonosor que lhes fez perguntas sobre todas as matérias e
ficou surpreso com as respostas. Diz o registro sagrado que o rei os achou dez
vezes mais sábios do que todos os magos e encantadores que havia em todo o seu
reino!
Qual seria o segredo da inteligência e
sabedoria de Daniel e seus três amigos? O texto é muito claro. Diz que estes
quatro jovens receberam de Deus o conhecimento e a inteligência em toda cultura
e sabedoria. Eis o que as Escrituras afirmam: “O temor do Senhor é o princípio
da sabedoria...” (Sl 111:10)
Este fato é uma realidade para nossos dias
também. Aliás, é uma realidade perene! Onde o Evangelho de Cristo é pregado,
todos os que O recebem no coração, tornam-se sábios, porque recebem a sabedoria
do Senhor! Assim, não é de se admirar como que simples pescadores tornaram-se
poderosos em palavras a ponto de cativar multidões!
O jovem Daniel e seus três amigos fizeram a
diferença no Império Babilônico! Honraram o nome do Deus Altíssimo! Em tudo
deram bom testemunho! Mostraram através de suas vidas o quanto vale a pena ser
fiel ao Senhor! E é isto que Deus espera, hoje, daqueles que professam o nome
do Senhor Jesus!
“...mas nós pregamos a Cristo crucificado,
escândalo para os judeus, loucura para os gentios; mas para os que foram
chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e
sabedoria de Deus.” (I Co 1:23-24)
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