quarta-feira, 26 de junho de 2013

GUERRAS - ATÉ QUANDO?

“Então saíram os reis de Sodoma, de Gomorra, de Admá, de Zeboi, de Belá (esta é Zoar), e ordenaram batalha contra eles no vale de Sidim, contra Quedorlaomer, rei de Elão, Tidal, rei de Goim, Anrafel, rei de Sinear, e Arioque, rei de Elasar; quatro reis contra cinco.” (Gn 14:8-9)

Se fizermos uma simples análise no desenrolar da história da humanidade, veremos que os acontecimentos estão intercalados entre uma guerra e outra. Então, o gênero humano tem o seu cotidiano assim: Guerra como café da manhã, guerra como almoço, guerra no lanche da tarde, e guerra ao jantar. Como sobremesa, guerra com creme de “chantilly”. Um festival de guerras! Em todos os tempos, épocas e lugares! Inclusive nos dias atuais e as perspectivas para o futuro, revelam um quadro já bem comum ao mundo: guerras e rumores de guerras!

O primeiro conflito entre reis registrado nas Escrituras, nem mesmo nos diz o motivo de tanto espetáculo. Diz apenas que quatro reis declaram guerra contra cinco reis – não nos fornece o saldo de mortos e feridos. Na verdade, o objetivo do autor do livro sagrado, é mostrar que Abrão, o grande servo de Deus, precisou interferir bravamente, para salvar o seu sobrinho Ló, que havia sido levado cativo pelos inimigos.

Obviamente, não seria mesmo necessário dizer as razões do conflito. Todos sabem. São os mesmos motivos que continuam levando a humanidade a viver o pesadelo das guerras: cobiça, ganância, disputa pelo poder, o desejo de dominar os mais fracos, o sonho de enriquecimento, apropriando-se dos bens alheios, questões de divisa territorial, gosto pela violência, ódio alimentado no decorrer dos anos, a prática da vingança, enfim, pode-se dizer que este nosso querido planeta, não passa de um campo de batalhas!

Houve uma ocasião singular, em que um coro de anjos entoou nos céus das campinas de Belém, um canto de paz: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.” (Lc 2:14) Estava sendo anunciado ao mundo o nascimento de Jesus Cristo, o Filho de Deus, a segunda Pessoa da Trindade Divina, que se fez homem e habitou entre nós. Veio em missão de paz, trazendo perdão, libertação e salvação. Era Deus dizendo não às guerras!Era Deus convidando a humanidade a viver em paz com Ele!

Porém, em que contexto histórico Ele nasceu? Em pleno império e domínio dos romanos! O Seu próprio povo, (os judeus), vivia debaixo do jugo das leis romanas. Tanto, que o simples rumor de que havia nascido o rei dos judeus, fez com que Herodes decretasse a morte dos meninos judeus, abaixo de dois anos. Ainda bebê, o menino Jesus já precisou ser escondido e levado para o Egito. Por quê? Porque, para variar, o mundo vivia em clima de opressão, tirania, onde a liberdade das pessoas não é respeitada.

Ainda que em nossos dias há um esforço entre os países para se evitar conflitos, mesmo assim, percebe-se que a paz existente é aparente e repousa em papel assinado, como um acordo entre as partes de se buscar soluções amigáveis.

 Mas os conflitos existem, camuflados, só esperando uma brecha para estourar e frustrar as tentativas de paz! Porque paz não se obtém com caneta e papel! A paz vem de Deus. E Ele no-la concedeu em Cristo! O Príncipe da Paz! Aquele que disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou...” (Jo 14:27) Quiseram destruí-lo! Acharam que se O crucificassem, eliminariam a ameaça de paz que Ele oferecia ao mundo! Mal sabiam as autoridades humanas que, quando O condenaram à crucificação, Ele esmagou ali, o vírus da guerra: o pecado, essa força propulsora do mal, que impele a humanidade para a destruição.

A boa notícia para os cristãos é que, haverá, em tempo oportuno, tempo designado por Deus, paz sobre a terra! Literalmente! Em todos os sentidos! Não haverá mais guerras! Por quê? Porque o próprio Senhor Jesus estará governando este mundo! Ele julgará os povos com justiça! O mundo incrédulo saberá que Aquele a quem rejeitaram, é o único capaz de estabelecer paz na terra!

“Deleitar-se-á no temor do Senhor; não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos; mas julgará com justiça os pobres, e decidirá com equidade a favor dos mansos da terra (...) A justiça será o cinto dos seus lombos, e a fidelidade o cinto dos seus rins. Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar.” (Is 11:3-5 e 9)


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