terça-feira, 18 de dezembro de 2012

NATAL E A QUESTÃO SOCIAL


O nascimento de Jesus Cristo contemplou ricos e pobres. Ninguém ficou de fora. Não há excluídos, do ponto de vista de Deus. Isto fica bem claro nas Escrituras, na medida em que você percebe termos ou expressões como “porque Deus amou ao mundo”, ou “porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens” e tantas outras. Observe as palavras “mundo” e “todos”. Alguém ficou de fora? Assim, Natal não é privilégio só dos ricos e não é exclusividade só dos pobres!
                Aliás, se existem ricos que se auto excluem do Natal, existem também pobres que fazem o mesmo! Porém, entenda-se: Não é Deus quem faz a exclusão! São as pessoas que, rejeitando a Cristo, se auto excluem da graça de Deus!
                É bem verdade que aqueles que possuem maior poder aquisitivo, são os que conseguem comemorar um Natal só de aparências, longe do sentido que Deus designou para o nascimento de Cristo, mas isto não significa que todos os considerados “ricos” procedam assim! Aliás, entenda-se: A bênção do Senhor repousa sobre os que recebem a Cristo, e o resultado disso é uma vida abençoada e próspera! Observe: “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como a árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido.” (Sl 1:1-3)
                Entretanto, observe a ordem de prioridade! “Buscai, pois, em primeiro lugar, o reino de Deus e a sua justiça, e as outras coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6:33)
                Alguns entendem que pelo fato do Senhor Jesus ter nascido pobre e ter se hospedado numa estrebaria e dormido numa manjedoura, que essa situação vincula Cristo e os que O Seguem a uma vida de pobreza! Como se o fato de algum cristão possuir bens e conforto material seja uma afronta a Deus! Mas esse raciocínio não tem base bíblica! O Natal tem a sua função social, sim! E sabe por quê? Porque um fiel seguidor de Cristo não sentirá prazer nenhum na preguiça, na mendicância, na exploração dos filhos menores, muito menos, na prática de roubo, arrombamentos, assaltos e violência! Quanto maior for o número de pessoas transformadas pelo poder do Evangelho de Cristo, melhor será a vida em sociedade!
                Vale dizer que a pobreza também não serve de desculpa para a prática de transgressões. Alguns, por se considerarem pobres e excluídos, usam isso como argumento e se acham isentos de culpa! Acham que Deus tem a obrigação de reservar um lugar especial para eles no céu! Como se pobreza servisse de passaporte!  Porém, o passaporte para o céu é o Senhor Jesus Cristo! E isto significa que Ele pagou o preço por nós! Levou sobre si a nossa condenação! Derramou seu precioso sangue que nos purifica de todo o pecado!
                Sim, o Natal de Jesus traz a mensagem de salvação, perdão e transformação! Ela não está vinculada à condição social da pessoa! Quando Cristo dirigiu-se à cruz, Ele realizou sacrifício expiatório por toda a humanidade! Assim, quem recebe Cristo em sua vida passa a refletir a beleza do Senhor Jesus! E isso implica em vida transformada! É o divisor de águas! É o AC (antes de Cristo) e o DC (depois de Cristo) na vida de quem nEle crê! Antes de Cristo eu estava nas trevas, agora com Cristo ando na luz! E é dessa forma que o Natal de Cristo cumpre também a sua função social!
                “Fazei tudo sem murmurações nem contendas; para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo.” (Fl 2:14-15)
LFNR  

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