“Lembrou-se
Deus de Noé, e de todos os animais selvagens e de todos os animais domésticos
que com ele estavam na arca; e Deus fez passar um vento sobre a terra, e as águas
abaixaram. Cerraram-se as fontes do abismo e as janelas dos céus, e a chuva dos
céus se deteve. As águas se foram retirando de sobre a terra. No fim de cento e
cinquenta dias as águas haviam abaixado, e a arca repousou, no sétimo mês no
dia dezessete do mês, sobre os montes de Ararate. E as águas foram minguando
até o décimo mês, e no décimo mês, no primeiro dia do mês, apareceram os cumes
dos montes.” (Gn 8:1-5)
Que belo exemplo de fé nos dá o
nosso querido Noé! Fidelidade e obediência a Deus. Noé confiava tanto em Deus,
que aceitou entrar numa arca, sem leme, sem painéis de controle, sem motor, sem
salva-vidas, sem comandante a bordo, sem aqueles avisos tão confortantes:
Senhores passageiros, informamos que estamos exatamente no ponto “x”, cruzando
a linha “y” e dentro de aproximadamente tantas horas, estaremos chegando a tal
lugar, portanto, fiquem tranquilos e tenham todos uma boa viagem! Noé não ouvia
nada disso. Silêncio, nem tanto absoluto, pois o ruído dos animais não
permitia. Contudo, ninguém melhor do que Noé viajava tranquilo! Onde estamos?
Para onde vamos? Só Deus sabe!
Afinal, o registro bíblico informa
que o dilúvio esteve quarenta dias sobre a terra; cresceram as águas e
levantaram a arca, e ela se elevou por cima da terra. Prevaleceram as águas, e
cresceram grandemente sobre a terra; e a arca “vagava” sobre as águas. Quantos
de nós, ficaríamos tranquilos nessa situação? Quem sabe, quantos estariam
arrancando os cabelos e pensando, para não dizer gritando: Socorro! Alguém me
ajude! Estamos perdidos, sem rumo, sem direção! Sabe-se lá, por onde estamos
vagando! E por quanto tempo? E se acabar a comida? E se nunca mais parar de
chover? Os animais já estão ficando inquietos!
Ah! Sem dúvida, foi necessário
muita confiança em Deus, para que Noé dormisse sossegado. Mas, com certeza,
esse não era o problema de Noé. Até imagino Noé tecendo uma rede, escolhendo um
lugar bem confortável, e aproveitando o embalo suave das águas, para tirar um “soninho”
gostoso! Afinal, houve um período em que a arca “vagava” sobre as águas.
Confiança absoluta em Deus!
E o texto diz que o Senhor nosso
Deus se lembrou de Noé e de todos os que com ele estavam na arca. Essa
expressão “lembrou-se Deus de Noé” pode dar a impressão de que “por acaso”,
assim como que “de repente”, como se Deus tivesse uma agenda e lá estivesse
anotado assim: Não esquecer de tirar Noé da arca! Seria isso? Claro que não!
Não haveria a menor possibilidade de Deus deixar a arca boiando na água
indefinidamente. O Senhor nosso Deus tinha tudo sob controle. Imediatamente
tomou todas as providências. Fez passar um vento sobre a terra e as águas
abaixaram. Cerraram-se as fontes do abismo e as janelas dos céus, e a chuva dos
céus se deteve. As águas foram minguando e a arca repousou sobre os montes de
Ararate.
Aí está uma bela lição para
aprendermos. Às vezes, nos sentimos dentro de uma embarcação, aparentemente sem
rumo, sem direção, sem noção de onde estamos, e sem saber o que fazer. A lição
é justamente essa: Deixar por conta de Deus! Ele dirige a nossa embarcação! Ele
sabe quando a tempestade vai terminar! Ele provê a bonança! Ele sabe a hora
certa! Ele faz as águas minguarem! Ele faz a nossa arca repousar em porto
seguro! Afinal o nosso Salvador, Jesus Cristo, deixou muito claro que quando
Ele dirige o nosso barco, até os ventos e o mar lhe obedecem!
COM
CRISTO NO “BARCO” TUDO VAI MUITO BEM!
Nenhum comentário:
Postar um comentário