“Tornou
Adão a conhecer a sua mulher, e ela teve um filho, a quem pôs o nome de Sete;
porque, disse ela, Deus me deu outro descendente em lugar de Abel, que Caim
matou. Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança,
conforme a sua imagem, e pôs-lhe o nome de Sete. Foram os dias de Adão, depois
que gerou Sete, oitocentos anos, e gerou filhos e filhas. Foram todos os dias
que Adão viveu novecentos e trinta anos, e morreu.” (Gn 4:25 e 5:3-5)
Percebemos neste relato sagrado,
um princípio que transparece em todo o registro bíblico: O Senhor nosso Deus
nunca desiste de seus propósitos! Na verdade, Deus nunca desiste de nós! Quando
o inimigo atacou Adão e Eva, lá no jardim do Éden, e os fez cair em pecado,
ele, o maligno, achou que a batalha estava encerrada. Mas, não estava! Depois o
inimigo ataca novamente, acabando com Abel, pois Abel era o homem disposto a
fazer a vontade de Deus. Restou Caim que, em nenhum momento, mostrou interesse
em obedecer a Deus. Assim, o maligno já se regozijava, achando que, daí para
frente, seria fácil ele conduzir a humanidade, sem deixar chance para Deus.
Acontece, que o Senhor nosso Deus não desistiu, e em lugar de Abel, deu outro descendente
a Adão, chamado Sete e com este, Deus continuou a sua aliança.
Algumas características
especiais são indicadas nas Escrituras, com referência a Sete. Ele era à imagem
e semelhança de Adão. E o que quer dizer isso? Seria semelhança física?
Semelhança de caráter? Semelhança de propósitos? Ou seria em relação à
continuidade dos propósitos de Deus, com respeito ao homem? Pode até ser todas
estas razões somadas, pois foi Sete que instituiu o culto a Deus, digamos
assim, uma vez que o registro bíblico informa que nesse tempo os homens
começaram a invocar o nome do Senhor.
Daí, aprendemos que se Caim, por
um lado, não tinha o menor interesse em agradar a Deus, por outro lado, Sete
demonstrou prontidão, não só em obedecer a Deus, como também em incentivar
outros a fazerem o mesmo. E assim tem sido em todo o transcorrer da história da
humanidade. De um lado, os rebeldes, desobedientes, ímpios fazendo a vontade do
maligno, por outro lado, aqueles que, muitas vezes em menor número, porém,
dispostos a permanecer fiéis ao Senhor.
Deste quadro, podemos reconhecer
que o Senhor nosso Deus nunca desiste de nós. Às vezes, este mundo parece não
ter mais jeito! Ficamos desanimados diante de tanta perversão! Achamos que
estamos perdendo tempo! Que as trevas são mais fortes que a luz! Que a
humanidade já decidiu por viver sem Deus! Que já não há mais espaço para os que
amam a Cristo! Entretanto, a luz de Cristo é mais forte! E enquanto houver
alguém clamando por salvação, os braços de Cristo continuarão estendidos,
prontos para acolher aqueles que querem sair das trevas para a Sua maravilhosa
luz!
“A luz resplandece nas trevas, e
as trevas não prevaleceram contra ela.” (Jo 1:5)
Nenhum comentário:
Postar um comentário