sexta-feira, 28 de setembro de 2012

LUZ QUE RESPLANDECE


“Tornou Adão a conhecer a sua mulher, e ela teve um filho, a quem pôs o nome de Sete; porque, disse ela, Deus me deu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou. Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e pôs-lhe o nome de Sete. Foram os dias de Adão, depois que gerou Sete, oitocentos anos, e gerou filhos e filhas. Foram todos os dias que Adão viveu novecentos e trinta anos, e morreu.” (Gn 4:25 e 5:3-5)
                Percebemos neste relato sagrado, um princípio que transparece em todo o registro bíblico: O Senhor nosso Deus nunca desiste de seus propósitos! Na verdade, Deus nunca desiste de nós! Quando o inimigo atacou Adão e Eva, lá no jardim do Éden, e os fez cair em pecado, ele, o maligno, achou que a batalha estava encerrada. Mas, não estava! Depois o inimigo ataca novamente, acabando com Abel, pois Abel era o homem disposto a fazer a vontade de Deus. Restou Caim que, em nenhum momento, mostrou interesse em obedecer a Deus. Assim, o maligno já se regozijava, achando que, daí para frente, seria fácil ele conduzir a humanidade, sem deixar chance para Deus. Acontece, que o Senhor nosso Deus não desistiu, e em lugar de Abel, deu outro descendente a Adão, chamado Sete e com este, Deus continuou a sua aliança.
                Algumas características especiais são indicadas nas Escrituras, com referência a Sete. Ele era à imagem e semelhança de Adão. E o que quer dizer isso? Seria semelhança física? Semelhança de caráter? Semelhança de propósitos? Ou seria em relação à continuidade dos propósitos de Deus, com respeito ao homem? Pode até ser todas estas razões somadas, pois foi Sete que instituiu o culto a Deus, digamos assim, uma vez que o registro bíblico informa que nesse tempo os homens começaram a invocar o nome do Senhor.
                Daí, aprendemos que se Caim, por um lado, não tinha o menor interesse em agradar a Deus, por outro lado, Sete demonstrou prontidão, não só em obedecer a Deus, como também em incentivar outros a fazerem o mesmo. E assim tem sido em todo o transcorrer da história da humanidade. De um lado, os rebeldes, desobedientes, ímpios fazendo a vontade do maligno, por outro lado, aqueles que, muitas vezes em menor número, porém, dispostos a permanecer fiéis ao Senhor.
                Deste quadro, podemos reconhecer que o Senhor nosso Deus nunca desiste de nós. Às vezes, este mundo parece não ter mais jeito! Ficamos desanimados diante de tanta perversão! Achamos que estamos perdendo tempo! Que as trevas são mais fortes que a luz! Que a humanidade já decidiu por viver sem Deus! Que já não há mais espaço para os que amam a Cristo! Entretanto, a luz de Cristo é mais forte! E enquanto houver alguém clamando por salvação, os braços de Cristo continuarão estendidos, prontos para acolher aqueles que querem sair das trevas para a Sua maravilhosa luz!
                “A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.” (Jo 1:5)

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