“Tendo partido toda a congregação dos filhos de Israel do deserto de Sim, fazendo suas paradas, segundo o mandamento do Senhor, acamparam-se em Refidim; e não havia ali água para o povo beber. Contendeu, pois, o povo com Moisés e disse: Dá-nos água para beber. Respondeu-lhes Moisés: Por que contendeis comigo? Por que tentais ao Senhor? [...] Eis que estarei ali diante de ti sobre a rocha em Horebe; ferirás a rocha, e dela sairá água, e o povo beberá. Moisés assim o fez na presença dos anciãos de Israel. E chamou o nome daquele lugar Massá e Meribá, por causa da contenda dos filhos de Israel e porque tentaram ao Senhor, dizendo: Está o Senhor no meio de nós ou não?”. (Êx 17:1-7)
Voltando um pouco ao capítulo anterior, há um relato sobre o maná, que acho importante considerar. O maná deveria ser colhido pela manhã, o suficiente para o dia, uma medida certa por pessoa, não deveria guardar provisão dele para o dia seguinte e, quando alguns incrédulos, por medo de passar fome, o guardavam, o que acontecia? Criava bicho e cheirava mal! Entretanto, para desespero de todos os incrédulos do mundo e de todas as épocas, foi ordenado a Moisés que recolhesse “um gômer” de maná num vaso e o colocasse diante do Testemunho, diante do Senhor, para guardar-se às futuras gerações! E, nesse caso, não criou bicho e nem cheirou mal!
Outras singularidades importantes: Sabe qual era a aparência, cor e o sabor do maná? Não vou dizer! Leia Êxodo 16:31 Sabe qual é a medida de um gômer? Segundo o dicionário bíblico, um pouco mais de dois litros e três quartos. Pois bem, no capítulo dezessete, presenciamos mais uma situação que se tornou constante na vida dos filhos de Israel! Faltou água de novo! Nova contenda com Moisés! Desta vez, o Deus Altíssimo orientou Moisés a tocar com a vara a rocha de Horebe e dela saiu água para o povo beber!
Na seqüência, houve uma batalha com um povo chamado amalequita. Josué, o comandante, foi chamado para chefiar o pequeno exército de Israel. Moisés, já idoso, chamou Arão e Hur e pediu ajuda para sustentar-lhe os braços para o alto, pois... “Quando Moisés levantava a mão, Israel prevalecia; quando, porém, ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque. Ora, as mãos de Moisés eram pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a puseram por baixo dele, e ele nela se assentou; Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um de um lado, e o outro, do outro; assim lhe ficaram as mãos firmes até ao pôr-do-sol. E Josué desbaratou a Amaleque e a seu povo a fio de espada. [...] E Moisés edificou um altar e lhe chamou: O Senhor É Minha bandeira”. (Êx 17:8-16)
Que batalha singular! Josué, o homem da Ação, na linha de frente! Moisés, o Intercessor! Arão e Hur, os Sustentadores! E o Deus Altíssimo, concedendo-lhes a vitória! O Senhor É Minha Bandeira! Hoje, onde estão os Servos valentes, corajosos de linha de frente? Onde estão os intercessores? Onde estão aqueles que os sustentam? E onde estão aqueles dispostos a bradar bem alto: O Senhor É Minha Bandeira?
“Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis”. (Ef 6:10-13)
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