“Depois, foram Moisés e Arão e disseram a Faraó: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto. Respondeu Faraó: Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel? Não conheço o Senhor, nem tampouco deixarei ir a Israel”. (Êx 5:1-2)
A resposta que Faraó deu a
Moisés e a Arão dizendo “quem é o Senhor/ não conheço o Senhor” vem carregada
de falta de respeito, pouco caso, desprezo, ironia e incredulidade. Indica
alguém que se acha como “deus”, não deve favores a ninguém, é auto-suficiente,
poderoso e todos devem se ajoelhar diante dele! Coitado desse Faraó! Digno de
pena! Quem ele pensava que era? Como ousava achar que o Deus Altíssimo precisaria
pedir licença, por misericórdia, por caridade, como se o grande Faraó
representasse uma muralha intransponível para que o Senhor pudesse realizar
alguma coisa?
Veremos mais adiante, nos
próximos capítulos, o desenrolar das dez pragas que o Senhor enviará sobre
Faraó e seu império, e como ele chegará ao desespero a ponto de suplicar a
Moisés “saia de uma vez”, “leve os hebreus daqui”, “vamos dar até presentes
para que vocês saiam o mais rápido possível”, mas, por favor, retirem de nós as
pragas e suas seqüelas”! “Pequei! Agora reconheço que o Deus de Israel é
imbatível!”
Os críticos, quando tomam
conhecimento desses fatos, ficam a condenar, julgar e até acreditam que o
Senhor, Deus dos hebreus, não é tão justo assim! Mal sabem eles que, até o fato
do Deus Altíssimo ter enviado Moisés e Arão para marcar uma audiência com o
Faraó, já demonstra misericórdia, amor, graça, benevolência, oportunidade de
mudança e, em caso de rejeição e incredulidade, julgamento também! Cada vez que
Deus mesmo endurecia o coração de Faraó, era para conceder mais uma chance para
ele abandonar suas feitiçarias e ciências ocultas, ou seja, demonismo, e sair
das trevas para a luz!
Infelizmente, os seguidores
de Faraó têm se multiplicado no mundo! De certa forma, o que aconteceu no
passado envolvendo o Egito e o povo hebreu, a libertação do povo através de
Moisés, o embate entre o Deus Altíssimo e Faraó, tudo isso é uma amostra do que
acontecerá no final dos tempos, já previstos nas Escrituras. O número de
zombadores e incrédulos tem aumentado de forma incontável! Creio que até
Universidades têm surgido para perscrutar aquilo que, no passado egípcio, era
matéria de pessoas consideradas sábias, conhecida como “ciências ocultas”.
Pois bem, você encontra no
registro bíblico em Apocalipse, o relato de todos os acontecimentos que virão:
as pessoas estarão sob o domínio das trevas, mais uma vez comprovando que não
será por falta de “religiosidade e fé”, mas sim, pelo fato de que essa
aparência de religiosidade estará fundamentada em Satanás! “Os outros homens,
aqueles que não foram mortos por esses flagelos, não se arrependeram das obras
das suas mãos, deixando de adorar os demônios e os ídolos de ouro, de prata, de
cobre, de pedra e de pau, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar; nem ainda se
arrependeram dos seus assassínios, nem das suas feitiçarias, nem da sua
prostituição, nem dos seus furtos”. (Ap 9:20-21)
E a quem se refere o povo
que estará sofrendo, oprimido dentro desse contexto? São os seguidores de
Cristo, conhecidos como cristãos, que não se ajustam com as obras das trevas e
aguardam, como os hebreus no passado ansiavam, por libertação!
“Haverá sinais no sol, na
lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por
causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e
pela expectativa das cousas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus
serão abalados. Então, se verá o Filho do homem vindo numa nuvem, com poder e
grande glória. Ora, ao começarem estas cousas a suceder, exultai e erguei a vossa
cabeça; porque a vossa redenção se aproxima”. (Lc 21:25-28)
Nenhum comentário:
Postar um comentário