“Finalmente apareceu Jesus aos onze, quando
estavam à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, porque não
deram crédito aos que o tinham visto já ressuscitado. E disse-lhes: Ide por
todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado
será salvo; quem, porém, não crer será condenado. Estes sinais hão de
acompanhar aqueles que creem: em meu nome expelirão demônios; falarão novas
línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes
fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados”. (Mc
16:14-18)
Pelo que transparece no texto sagrado acima,
podemos constatar uma ordem de Cristo no que diz respeito à pregação do
Evangelho, e a descrição dos sinais que acompanhariam aqueles que cressem.
Perceba que como prioridade vem a pregação do Evangelho. A abrangência da
pregação é o mundo, e o destinatário da mensagem é “toda criatura”. Assim,
ninguém está excluído! O Evangelho de Cristo anula todos os preconceitos
sociais, econômicos e culturais!
E qual é o conteúdo dessa preciosa mensagem?
Cristo fala de “salvação” e “condenação”. Salvação para os que crerem e
condenação para os que não crerem! Assim, “crer em Cristo” é a chave que abre a
porta da eternidade e o coloca face a face com o Deus Altíssimo! E para os que
não creem? Para esses resta a condenação eterna, ou seja, ficarão afastados de
Deus por toda a eternidade! É bom você pensar nisso com seriedade!
Então, a mensagem do Evangelho aponta para o
calvário! E por quê? Porque naquela cruz o Filho Unigênito de Deus entregou-se
em sacrifício expiatório pelos pecados da humanidade! Foi assim que João
Batista testificou, dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do
mundo”! (Jo 1:29) Levar as boas novas de salvação ao pecador é dizer-lhe que
Cristo é o Salvador; é Aquele que perdoa os seus pecados; pois foi o único que
tomou sobre Si as nossas transgressões; é Aquele que purifica a sua alma, que o
livra da condenação eterna, que o coloca diante de Deus Pai, justificado!
Entretanto, vivemos dias em que a maioria das
pessoas está mais interessada nos sinais e prodígios, entendendo-se esses fatos
como a cura miraculosa de enfermidades, principalmente, aquelas que a medicina
não encontra solução, ou mesmo, a prática do exorcismo, como expulsar demônios.
Generalizou-se a ideia entre os cristãos de que quem não busca tais práticas é
porque não tem fé suficiente ou porque não recebeu ainda o poder do Espírito
Santo.
Convém lembrar que o povo gosta muito de ver
sinais e prodígios. Alguns são movidos pela curiosidade e o devaneio próprios
de quem assiste a um grande espetáculo! Outros têm a falsa concepção de que
quanto maior for a quantidade de sinais e prodígios feitos por uma pessoa,
maior será o poder e influência que essa pessoa terá! É como se o sucesso de um
mensageiro das boas novas dependesse do número de milagres feitos por ele. A
glória passa a ser dele, não do Deus Altíssimo!
Há aqueles que até já foram beneficiados de
alguma maneira por curas, mas, quando se pergunta a respeito da salvação de sua
alma, eles não sabem responder – Perdão? Salvação? Arrependimento? Vida Eterna?
Ninguém me falou sobre isso! Isso acontece porque a prioridade da ordem de
Cristo foi invertida! Primeiro: Pregar o Evangelho de Salvação em Cristo –
Depois, os sinais se seguirão, naturalmente!
Aliás,
os quatro evangelistas bíblicos: Mateus, Marcos, Lucas e João descrevem que as
multidões que procuravam por Jesus, na maioria, estavam mais interessadas em
alimentos e cura física; parece que nem sabiam que possuíam uma alma eterna,
pela qual Cristo morreu. Portanto, o Senhor Jesus Cristo, deixou claro que
aqueles que querem ver para crer, acabam se frustrando, como Tomé, o discípulo
que foi repreendido por Jesus: “Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que
não viram, e creram”. (Jo 20:29)
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