“E certamente ouvireis falar de guerras e
rumores de guerra; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim
acontecer, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação,
reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém, tudo
isto é o princípio das dores.” (Mt 24:6-8)
O mundo entrou em turbulência desde o dia em
que o pecado dominou a humanidade. E não adianta querer colocar a culpa no
Cristianismo, dizendo que ele é ineficaz. Não adianta tentar colocar a culpa
nos governos, dizendo que eles são incapazes. Também de nada adianta querer
culpar as religiões, dizendo que elas apenas anestesiam o povo. Não adianta
argumentar que as sociedades organizadas geram a violência.
Vivemos num mundo, onde o maior prazer é
apontar o dedo para o outro, dizendo: - Você é culpado! Porém, para toda a
turbulência que existe no mundo, há apenas uma explicação e o nome é: pecado!
Ocorre que - até para se entender o que é pecado - as pessoas fazem confusão. A
ideia mais primária sobre o assunto é aquela que diz ser pecado apenas os atos
mais graves, tais como: matar, roubar.
Mas isso, no tempo em que a humanidade ainda
considerava esses atos como pecados. Hoje, dependendo do prisma em que se olha
o assunto, alguns já consideram até interessante a arte de matar e roubar. Não
demora muito e é bem capaz de alguém sugerir a oficialização desses atos! Já
não existe o crime organizado? Já não existe o chamado ladrão profissional? E
aquele que rouba pouco, corre o risco de ser xingado de “ladrão de galinha”!
Para alguém entrar para a história, é preciso idealizar
um roubo fantástico! Aí, o indivíduo vira até livro! Quem sabe, um filme! Assim
sendo, constata-se que a turbulência que existe no mundo tem o seu início no
coração e na mente do ser humano, pois o pecado está ali, arraigado,
envenenando todos os sentimentos e pensamentos que impulsionam a humanidade!
Quando Cristo fala de guerras e rumores de guerras,
e de nação se levantando contra nação, reino contra reino, Ele está
diagnosticando os atritos e conflitos que existem primeiro no coração humano, e
depois explodem na sociedade, levando os povos a se confrontarem em lutas
intermináveis! Quando o Senhor Jesus, aponta para os flagelos da fome e da
peste, Ele está alertando para os resultados funestos das guerras, pois como
numa reação em cadeia, quando os povos decidem guerrear, paralisa-se o
trabalho, a produção e a riqueza! E o ser humano se autodestrói!
Outro sinal indicado por Cristo como prenúncio
de Seu retorno será a ocorrência de terremotos em vários lugares. Alguém poderá
questionar: - Por que essas coisas tão ruins e tão tristes deverão acontecer?
Não seria mais coerente dizer que o retorno de Cristo ao mundo seria para trazer
paz sem fim? Que, finalmente, o mundo aprenderá com Cristo o que é justiça?
Belo argumento, não? E agora, pergunta-se: O que o mundo fez com a paz que
Cristo veio trazer à humanidade por ocasião de Sua primeira vinda? Não o
rejeitaram? Não zombaram dEle? Não O crucificaram?
E o que o mundo está fazendo, hoje, em relação
ao Evangelho de Cristo? Quantos O recebem? E o que a humanidade está fazendo,
hoje, em relação ao sacrifício de Cristo na cruz, como Cordeiro de Deus que
tira o pecado do mundo? Resposta: Todos os flagelos e acontecimentos que
acompanharão o desenrolar dos tempos finais, virão sobre aqueles que rejeitaram
a oferta de Deus! O texto sagrado é claro: “É por este motivo, pois, que Deus
lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem
julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário,
deleitaram-se com a injustiça”. (II Ts 2:11-12)
O mundo deixará de viver em turbulência somente
quando Cristo retornar para tomar as rédeas e o controle de todas as coisas!
Todas as coisas serão restauradas por Ele! “O sétimo anjo tocou a trombeta, e
houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor
e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos”. (Ap 11:15)

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