“Então
disse Deus a Noé: O fim de todos os seres humanos é chegado perante mim, pois a
terra está cheia da violência dos homens. Destruí-los-ei juntamente com a
terra. Faze para ti uma arca de madeira de cipreste: farás compartimentos na
arca, e a revestirás de betume por dentro e por fora. Desta maneira a farás: o
comprimento da arca será de trezentos côvados, a sua largura de cinquenta e a
sua altura de trinta. Farás na arca uma janela e lhe darás um côvado de altura.
A porta da arca porás no seu lado; farás um primeiro, um segundo e um terceiro
andares.” (Gn 6:13-16)
Ao que se sabe, o primeiro navio
da terra foi a arca de Noé. Poderíamos chamar esta embarcação de “o
transatlântico de Deus”. Se era bonita? Pintada de cores alegres, com uma placa
escrito assim: Arca de Noé! Não sabemos. O que sabemos sobre esta arca, é o que
está registrado em Gênesis. Ela possuía comprimento, largura e altura. Tinha só
uma porta e uma só janela. Tinha três andares. Era cheia de compartimentos. Não
diz se era arredondada ou em forma de caixote. Imagino a arca meio oval, com um
bom acabamento, forte e absolutamente segura. Afinal, quem fez o projeto foi o
Senhor nosso Deus. E acho que Ele estaria mais interessado na segurança da
tripulação, do que na foto da arca exibida num jornal!
Sobretudo, a orientação dada por
Deus, mencionava que Noé deveria revestir a arca, por dentro e por fora, com
betume. Isto, com certeza, para impedir que a água penetrasse na embarcação e,
quem sabe, para proteger a madeira também. Afinal, a arca ficaria sobre as
águas por mais de cento e cinquenta dias! O tamanho da arca, você pode
calcular: trezentos côvados de comprimento, cinquenta côvados de largura e
trinta côvados de altura. Sabendo-se que um côvado equivale a mais ou menos
cinquenta centímetros, faça as contas e veja que o “transatlântico de Deus” era
bem grande.
Creio que o Senhor nosso Deus
queria dar oportunidade para mais pessoas entrarem na arca. Com certeza, se
alguém conversasse com Noé a respeito dos propósitos da arca e perguntasse: -
Eu posso entrar com vocês na arca? Certamente que o Senhor nosso Deus ficaria
bem contente e feliz com o arrependimento e a manifestação de fé, dessa pessoa.
Uma arca que acabou abrigando mais animais do que gente, revela a atitude de
incredulidade por parte da humanidade. Aquela embarcação permaneceu cento e
vinte anos como testemunho da Palavra de Deus e, quando chegou o momento do
Senhor fechar a porta da arca, constatou que ninguém, exceto a família de Noé,
dera crédito à Sua Palavra.
Há dois mil anos o Evangelho de
Cristo vem sendo pregado. Cristo, representa hoje, a arca da salvação. Por isso
Ele foi crucificado por nossos pecados e oferece perdão a quem nEle crê.
Contudo, alguns permanecem na incredulidade, tentando descobrir outras formas
que garantam a sua justificação diante de Deus Pai. Um dia, Deus também fechará
a porta. O povo de Cristo será retirado daqui, à semelhança de Enoque, quando
foi trasladado. E então, a época da graça terminará. O Santo Espírito de Deus
terá encerrado a sua missão de convencer o mundo do pecado, da justiça e do
juízo. E à semelhança do dilúvio, os ímpios, os incrédulos enfrentarão o
julgamento de Deus. E também, à semelhança do dilúvio, essa condenação não terá
sido por falta de oportunidade, mas, resultado direto da incredulidade!
“... e a vós outros que sois
atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor
Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os
que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho do Senhor
Jesus. Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do
Senhor e da glória do seu poder...”. (2 Ts 1:7-9)
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