quarta-feira, 6 de junho de 2012

A MULHER NO COMANDO

“Vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, que estava com ela, e ele comeu.” (Gn 3:6)
                É bem verdade que a atitude da mulher no momento da tentação, revelou várias características femininas que explicam porque a mulher possui meios de influenciar, conduzir e, até certo ponto, dominar os homens. A curiosidade, o gosto pelo falar demais, para não dizer “fofocar” e, principalmente o poder de persuasão, ou seja, fazer a cabeça do homem com sutilezas, aqueles jeitinhos femininos, dos quais os homens dificilmente escapam; sim, tudo isso pode ser perfeitamente percebido na cena do Éden.
                Lendo o texto sagrado, percebe-se que o homem não reagiu diante da sugestão da mulher. Não perguntou como, nem onde, nem por que. Foi logo comendo o fruto proibido. Por que o homem não se deu ao trabalho de pelo menos questionar? Seria o poder de persuasão da mulher tão grande assim, a ponto de transformar o homem num balão dirigível? Se não existe nada de bonito na atitude da mulher, tão pouco se pode considerar elogiável essa atitude de passividade do homem. Se você analisar bem, o relacionamento entre homens e mulheres continua sendo nessas mesmas bases. De um lado, a mulher sempre dando palpites, sugerindo, insinuando, e de outro lado, o homem aceitando a maior parte das influências femininas!
                A intenção aqui não é defender nenhum dos lados. Que prevaleça a Palavra do Senhor! Que todos nós, mulheres e homens, nos examinemos e nos coloquemos diante de Deus com humildade, reconhecendo as nossas fraquezas, e rogando ao Santo Espírito de Deus que nos oriente, e a cada um de nós, cristãos, nos seja permitido refletir a imagem e semelhança de Deus!
                O que não é possível concordar, é que o inimigo de Deus continue fazendo dos homens e mulheres, bolinhas de pingue-pongue, com a intenção de zombar e desonrar o Senhor nosso Deus! A nós, mulheres, fica a advertência, que usar o nosso poder de persuasão para afastar as pessoas de Deus, como aconteceu no jardim do Éden, não traz para nós nenhum mérito, nenhuma glória. Ao contrário, essa atitude conduziu a raça humana à condenação, à destruição e ao pecado. Não é, de modo algum, razão para se tocar trombetas! Por outro lado, as mulheres cristãs podem, perfeitamente, usar esse potencial para conduzir as pessoas a Cristo, começando pelos familiares, vizinhos e amigos. Assim, seremos instrumentos de honra para Deus!
                Aos homens, fica a advertência, que nós, mulheres, não desejamos ser responsáveis pelos fracassos do mundo. Nem mesmo, esperamos que os homens se submetam de forma tão passiva às insinuações femininas. Isso não nos ajuda em nada! O mundo precisa de mais homens que sejam como José no Egito, aquele que sendo vítima dos assédios da mulher de Potifar, resistiu. Sim, houve uma mulher que tentou por todos os modos fazer a cabeça de José, e não conseguiu! É de mais homens assim que o mundo precisa. (Gn 39)
                Concluindo: o mais importante não é ficarmos medindo forças para descobrir quem manda mais e sim, juntarmos nossas aptidões para, ajudando-nos mutuamente, cumprirmos os propósitos de Deus!

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