“Então formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.” (Gn 2:7)
“Como o vaso, que o oleiro fazia de barro, se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu. Então veio a mim a palavra do Senhor: Não poderei fazer eu de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz o Senhor; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.” (Jr 18:4-6)
Quando se lê o relato sagrado sobre a criação do homem, bem como, a forma graciosa como o nosso Deus colocou nas mãos do homem a responsabilidade sobre todas as coisas criadas, sim, quando comparamos o relato bíblico com o quadro que o mundo nos oferece hoje, é que sentimos o quanto a humanidade se afastou dos propósitos de Deus. Em todos os sentidos! A começar pela imagem e semelhança de Deus que foram atribuídas ao homem. Parece-me, que desde o momento em que Adão e Eva se esconderam de Deus, carregando a maldição do pecado, o homem tem tentado renegar a sua origem divina. Ele está mesmo disposto a atribuir a sua gênese a um “molde macaquino”, ou tentar buscar suas origens em qualquer outra espécie da criação, menos em Deus. Por quê? Há até os que pensam que atribuir a Deus a origem humana, é sinal de credulidade ingênua, incapacidade de raciocínio, aversão à ciência, enfim, para um cristão sincero afirmar que está plenamente satisfeito com a sua origem divina, ele tem que estar disposto também, a aguentar os olhares penalizados daqueles que se colocam por trás de um par de óculos transparentes, com ares de intelectualidade e que, se não dizem, pelo menos pensam assim: O mundo jamais atingirá o seu pleno desenvolvimento, enquanto houver pessoas ingênuas que creiam assim!
Pois bem, chamem-nos do que quiserem! Porém, respondam-nos também algumas indagações: Por que o homem, com todo esse potencial de desenvolvimento intelectual e científico, ainda não conseguiu resolver os problemas mais primários da civilização humana? Por que o homem, mesmo recebendo (de graça e de Deus) todos os meios de sobrevivência, como terra para plantar, água e calor para produzir alimentos, não foi capaz ainda de evitar que milhões e milhões de pessoas passem fome? Por que a medicina, hoje tão evoluída, com aparelhagens computadorizadas, coloca os benefícios da cura somente ao alcance dos que possuem muito dinheiro? Seria porque a terra não dispõe de recursos para sustentar a todos? É preciso fazer uma seleção? Quem merece mais? Ou seria o egoísmo, a ganância, o desejo de dominar os mais fracos, as injustiças, as maldades, os preconceitos, a violência? O desenvolvimento “macaquinal” do homem não atinge essas esferas? Que nome dão a isso?
Pois bem, se não sabem que nome dar às corrupções e maldades humanas, as Escrituras respondem: “Não há verdade, nem amor, nem conhecimento de Deus na terra. Só prevalecem o perjurar, o mentir, o matar, o furtar e o adulterar, e há arrombamentos e homicídios sobre homicídios. Por isso a terra está de luto, e todo que mora nela desfalece, com os animais do campo, e com as aves do céu, e até os peixes do mar perecem.” (Os 4:1-3).
Assim, destacamos: O ser humano foi sim, criado à imagem e semelhança de Deus, porém, ao se afastar do Criador, pela incredulidade, passa a refletir a imagem que o pecado fez dele!
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