quarta-feira, 29 de julho de 2015

SUPER-HERÓIS

É impressionante como as pessoas têm necessidade de se apegar a alguém, a quem considerem poderoso e capaz de grandes feitos. Esta tendência pode ser constatada em todas as épocas da história humana. Desde crianças, na inocência, já possuem seus super-heróis desempenhando o papel de alguém forte, com super-poderes e que levam a imaginação dos pequeninos a criar fantasias incríveis.

Se fôssemos enumerar todos os personagens que já surgiram na literatura universal, faltaria espaço para tal façanha. Os da minha época, quando não havia nem mesmo televisão: Jerônimo – o Herói do Sertão, o Fantasma (aquele que defendia os habitantes das selvas), Tarzan, Zorro, Capitão América, Capitão Marvel, e mais recentemente, Super-Homem, Homem-Aranha, Homem-Borracha e, é claro que não me lembro de todos!

Essa galeria de nomes apontava para pessoas imaginárias com poderes extraordinários, que lutavam pela justiça e paz.  Acontece que a infância passa rapidamente e quando percebemos que nossos ídolos fortes eram todos de papel e plástico, ficamos desamparados e tristes! No fundo do nosso coração, bem que gostaríamos que nossos super-heróis fossem verdadeiros e que existissem para sempre, não é? O mundo bem que precisava ter uns defensores dos pobres e oprimidos! Oh! Coitadinhos de nós! Tão desiludidos!

Quem sabe, seja essa a razão que leva os adultos a substituírem seus super-heróis da infância por amuletos! Já percebeu a quantidade de penduricalhos que as pessoas colocam no pescoço, nos braços, nos pulsos, nas orelhas, na cabeça! Fica até difícil saber se é uma pessoa ou um cabide! Alguns, até elegem um “santo protetor” para se sentirem seguras e protegidas.

Pois bem, já que é assim, ou seja, já que as pessoas parecem decididas a sair “à cata” de coisas para acreditar, fico surpresa em perceber como que a humanidade deixa escapar por entre os dedos Aquele que, de fato, preenche todos os vazios da alma humana, coloca paz no coração, concede perdão e cura todas as feridas, restaura a alma, retira a nossa culpa, é socorro bem presente na angústia, desafiou e venceu todas as hostes malignas, expiou nossos pecados na cruz, venceu a morte e ressuscitou!

Sim, é claro que estamos nos referindo ao Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito, o Cristo, O Salvador, Aquele que enfrentou o inferno para nos resgatar das trevas, que pagou o alto preço da nossa redenção, que entregou Sua vida, vertendo Seu precioso sangue que nos purifica de todo o pecado! Na verdade, Cristo é muito mais do que todos os super-heróis que a mente humana criou! Ele, Cristo, criou todas as coisas! E quando o pecado contaminou, condenou e separou a humanidade do Deus Altíssimo, Cristo desceu à terra para destruir o pecado e nos libertar do mal!

Assim, essa necessidade que o ser humano tem de encontrar seu “super-herói”, reside no fato de que existe sim, um vazio na alma de cada pessoa, uma carência de segurança, um estrago geral que o pecado causou, e que só Cristo pode resolver! Não adianta você ficar correndo atrás de superstições, crendices populares, amuletos, santos protetores ou “salvadores da pátria”. Lembra-se das duas casinhas construídas, uma na areia, e a outra na rocha? Quando a tempestade bateu, qual delas caiu? A que estava construída na areia, não?

Pois então, as coisas que algumas pessoas escolhem para depositar a sua fé, é o solo arenoso que não segura nada! Porém, a rocha é Cristo, o firme fundamento da nossa fé e garantia da nossa segurança, da nossa paz, da nossa tranquilidade! Foi por isso que Cristo ensinou: “[...] e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. (Jo 8:32) Cristo nos liberta de todas as correntes enganadoras do pecado. Assim, não fique a titubear entre tantas crendices populares. Creia em Cristo e isto basta!


“[...] e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz”. (Cl 2:15)

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