É impressionante como as pessoas têm
necessidade de se apegar a alguém, a quem considerem poderoso e capaz de
grandes feitos. Esta tendência pode ser constatada em todas as épocas da
história humana. Desde crianças, na inocência, já possuem seus super-heróis
desempenhando o papel de alguém forte, com super-poderes e que levam a
imaginação dos pequeninos a criar fantasias incríveis.
Se fôssemos enumerar todos os personagens que
já surgiram na literatura universal, faltaria espaço para tal façanha. Os da
minha época, quando não havia nem mesmo televisão: Jerônimo – o Herói do Sertão,
o Fantasma (aquele que defendia os habitantes das selvas), Tarzan, Zorro,
Capitão América, Capitão Marvel, e mais recentemente, Super-Homem, Homem-Aranha,
Homem-Borracha e, é claro que não me lembro de todos!
Essa galeria de nomes apontava para pessoas
imaginárias com poderes extraordinários, que lutavam pela justiça e paz. Acontece que a infância passa rapidamente e
quando percebemos que nossos ídolos fortes eram todos de papel e plástico,
ficamos desamparados e tristes! No fundo do nosso coração, bem que gostaríamos
que nossos super-heróis fossem verdadeiros e que existissem para sempre, não é?
O mundo bem que precisava ter uns defensores dos pobres e oprimidos! Oh!
Coitadinhos de nós! Tão desiludidos!
Quem sabe, seja essa a razão que leva os
adultos a substituírem seus super-heróis da infância por amuletos! Já percebeu
a quantidade de penduricalhos que as pessoas colocam no pescoço, nos braços,
nos pulsos, nas orelhas, na cabeça! Fica até difícil saber se é uma pessoa ou
um cabide! Alguns, até elegem um “santo protetor” para se sentirem seguras e
protegidas.
Pois bem, já que é assim, ou seja, já que as
pessoas parecem decididas a sair “à cata” de coisas para acreditar, fico
surpresa em perceber como que a humanidade deixa escapar por entre os dedos
Aquele que, de fato, preenche todos os vazios da alma humana, coloca paz no
coração, concede perdão e cura todas as feridas, restaura a alma, retira a
nossa culpa, é socorro bem presente na angústia, desafiou e venceu todas as
hostes malignas, expiou nossos pecados na cruz, venceu a morte e ressuscitou!
Sim, é claro que estamos nos referindo ao
Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito, o Cristo, O Salvador, Aquele que
enfrentou o inferno para nos resgatar das trevas, que pagou o alto preço da
nossa redenção, que entregou Sua vida, vertendo Seu precioso sangue que nos
purifica de todo o pecado! Na verdade, Cristo é muito mais do que todos os
super-heróis que a mente humana criou! Ele, Cristo, criou todas as coisas! E
quando o pecado contaminou, condenou e separou a humanidade do Deus Altíssimo,
Cristo desceu à terra para destruir o pecado e nos libertar do mal!
Assim, essa necessidade que o ser humano tem de
encontrar seu “super-herói”, reside no fato de que existe sim, um vazio na alma
de cada pessoa, uma carência de segurança, um estrago geral que o pecado
causou, e que só Cristo pode resolver! Não adianta você ficar correndo atrás de
superstições, crendices populares, amuletos, santos protetores ou “salvadores
da pátria”. Lembra-se das duas casinhas construídas, uma na areia, e a outra na
rocha? Quando a tempestade bateu, qual delas caiu? A que estava construída na
areia, não?
Pois então, as coisas que algumas pessoas
escolhem para depositar a sua fé, é o solo arenoso que não segura nada! Porém,
a rocha é Cristo, o firme fundamento da nossa fé e garantia da nossa segurança,
da nossa paz, da nossa tranquilidade! Foi por isso que Cristo ensinou: “[...] e
conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. (Jo 8:32) Cristo nos liberta
de todas as correntes enganadoras do pecado. Assim, não fique a titubear entre
tantas crendices populares. Creia em Cristo e isto basta!
“[...] e, despojando os principados e as
potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz”. (Cl
2:15)
Nenhum comentário:
Postar um comentário