quinta-feira, 23 de julho de 2015

PECADOR, EU?

A palavra “pecado” aparece em nosso dicionário com a definição de “transgressão de preceitos religiosos” entre outras, porém essa definição não é completa ou, pelo menos, não contempla o sentido exato que transparece nas Escrituras. E qual é o sentido exato de “pecado”, de acordo com as Escrituras? Resposta: “Errar o Alvo”. Assim, podemos entender que pecar contra o Deus Altíssimo é deixar de atingir o alvo que Ele estabeleceu!

Entretanto, não devemos imaginar uma circunferência dentro de outras tantas, e bem no centro, um ponto escuro, onde as flechas são atiradas em direção ao centro do círculo, podendo ficar ora mais perto, ora mais longe do ponto central. A ideia não é essa! Ou você acerta o alvo ou não acerta! Esse raciocínio de que “cheguei o mais perto possível”, não funciona.

Na verdade, a partir do momento em que o pecado começou a fazer parte da natureza humana, e isto desde o Jardim do Éden, quando a raça humana, representada por Adão e Eva, pactuou com o maligno, afastando-se dos propósitos do Deus Altíssimo, sim, a partir daí, o estado de pecado já é uma condição em que todos nascem, subjugados, dominados, acorrentados, condenados e escravizados pelo poder do pecado! (Rm 3:23)

Afinal, quem gosta de ser chamado de pecador? Ninguém! Talvez, por isso, é que surgem vários grupos, cada qual com uma interpretação diferente, procurando amenizar o efeito desagradável da condição de pecadores. Percebemos, pelo menos, três tendências: Primeira – Eu posso dominar o pecado! – São aqueles que acham possível o ser humano libertar-se do jugo do pecado, por suas próprias forças. Para esses, Cristo declara: “Todo o que comete pecado é escravo do pecado” (Jo 8:34)

Segunda tendência – Isso não pode ser tão sério assim! – São aqueles que querem dar outro colorido, achando possível estender uma mão ao pecado e a outra para o Deus Altíssimo, de modo a conviver com ambos. Para esses, o Senhor declara: “Sede santos, porque eu sou santo”. (I Pe 1:16)

Terceira tendência – Tem gente que peca mais do que eu! – São aqueles que acham que pecadores mesmos, são os que matam, roubam, assaltam e fazem maldades, são presos, julgados e condenados pela justiça humana! Os que não cometem essas atrocidades merecem o céu! Assim, é só não praticar esses pecados graves que está tudo bem!

Seja qual for o grupo em que você esteja inserido, a orientação que encontramos nas Escrituras sobre essa questão é uma só: A cruz de Cristo! A verdade é que se parássemos para analisar a morte do Senhor Jesus na cruz do calvário, compreenderíamos com que seriedade o Deus Altíssimo tratou o pecado! Ora, o pecado é a nossa separação eterna de Deus! Representa a nossa condenação eterna independente do que façamos, como atos considerados bons ou maus! É o estado em que já nascemos!

A partir do momento em que entendemos essa nossa condição, estaremos prontos para entender também a razão do sacrifício expiatório de Cristo na cruz! A morte do Senhor Jesus representa a expiação dos nossos pecados pelo Seu sangue. Ele se fez pecado por nós! “[...] carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos aos pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas fostes sarados”. (I Pe 2:24)

Portanto, você não precisa ficar fabricando definições para o pecado, ou ficar tentando se esconder de alguma responsabilidade sobre o assunto, como se o Deus Altíssimo estivesse se divertindo com a sua angústia. Pare de se debater inutilmente! Reconheça em Cristo Jesus aquele que assumiu as nossas culpas e como nosso substituto, recebeu o castigo que nos traz a paz!


“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira”. (Rm 5:8-9)

Nenhum comentário:

Postar um comentário