quarta-feira, 2 de maio de 2012

A PRIMEIRA MORADA DO HOMEM

“Ora, plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, ao oriente, e pôs ali o homem que tinha formado.” (Gn 2:8)
                Ninguém pode negar que a primeira morada do homem, foi o que Deus tinha de melhor! Imagine como deveria ser lindo aquele jardim! Um paraíso! O que fazia daquele lugar, um lugar especial, era a presença de Deus! A voz do Senhor passeava no jardim pela viração do dia! Por isso, aquela morada era a melhor habitação para o homem: A presença de Deus!
                E o que foi que estragou tudo? Foi a contaminação da raça humana pelo pecado, naquela época, representada pelo casal, Adão e Eva. Veio o despejo! Necessário, para se preservar a santidade no jardim de Deus! E de lá para cá a humanidade arranjou vários problemas que não precisava ter. Primeiro, afastou-se de Deus! E esta tem sido a principal causa da infelicidade humana. Segundo, perdeu o verdadeiro sentido da palavra “lar”, “habitação”. Hoje, o homem substituiu estas palavras por “imóvel”. E mesmo quando o homem consegue elaborar uma planta daquilo que ele considera a residência ideal, não consegue levar a paz, a harmonia, a felicidade para dentro daquelas paredes. Por quê? Porque falta a presença de Deus! Porque falta a presença de Deus na casa? Não. Porque falta a presença de Deus na vida do homem. Quando se está com Deus, qualquer casa se torna um paraíso!
                Depois do Éden, o problema habitacional se tornou um dos principais pesadelos para as pessoas. Ter um lugar para repousar, para se sentir “em casa”, como se diz; sim, esta é uma questão de prioridade para todos nós. É lastimável ver como muitas famílias moram em condições precárias, sem saneamento básico para garantir, pelo menos, a saúde das pessoas. Às vezes, pagando aluguel, sempre ameaçadas de despejo. O medo de ter que sair, sem saber para onde. Outras vezes, o salário mal dá para o aluguel. Se não pagar o aluguel, pode ficar sem teto, se pagar, garante o teto por mais um mês, porém, sem alimento! Um pesadelo!
                Culpar a quem? Os governos, os políticos, as leis? Há quem queira culpar a Deus! Porém, o culpado dessa situação e de outras também, é o próprio homem, pois, ao afastar-se de Deus, escolheu o seu próprio destino. Alguém poderia pensar que o Senhor nosso Deus, ao expulsar o homem de sua primeira morada, tivesse sentido algum tipo de prazer nisso, porém, observando o registro sagrado, percebe-se que não houve nenhuma satisfação no coração de Deus em expulsar o homem do Éden. É preciso reconhecer que a humanidade fez a sua escolha. Antes do casal, Adão e Eva, saírem do jardim, o Senhor os vestiu e os preveniu sobre as consequências que o pecado, a escolha do homem, traria sobre a terra. Porém, prometeu o Redentor, que viria para resgatar o homem do pecado e conceder a cada um de nós o prazer de viver, novamente, em comunhão com Deus: Em Cristo Jesus, reconquistamos o paraíso!
                Eis o que Cristo afirmou: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também.” (Jo 14:1-3)

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