“Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo. Houve
um grande terremoto. O sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua
tornou-se como sangue, as estrelas do céu caíram pela terra, como a figueira,
quando abalada por vento forte, deixa cair os seus figos verdes, e o céu
recolheu-se como um pergaminho quando se enrola, e todos os montes e ilhas
foram removidos dos seus lugares. Os reis da terra, os grandes, os chefes
militares, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas
cavernas e nos penhascos dos montes, e diziam aos montes e rochedos: Caí sobre
nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira
do Cordeiro, porque chegou o grande dia da ira deles; e quem é que pode
suster-se?” (Ap 6:12-17)
Você já ouviu dizer que, quando um navio está
afundando, o comandante deve ser o último a abandonar a embarcação? O mesmo
vale para o comandante de um avião; no caso de algum incidente, ele deve
primeiro tentar tranquilizar os passageiros e procurar uma maneira de evitar um
acidente grave. Imagine se numa situação dessas, o comandante agarra um paraquedas,
salta e abandona os passageiros?
Perceba no texto sagrado exposto acima, que
nenhuma postura de ética profissional humana será colocada em prática por
ocasião da abertura do sexto selo. Será um salve-se quem puder! Também, pudera!
Diante de tais acontecimentos, alguém teria a nobreza de cumprir normas
técnicas de ética profissional? O texto revela que, começando pelos reis da
terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos serão os primeiros a
entrar em pânico!
Veja bem que o terremoto descrito no relato
bíblico, não se trata de um simples “terremotinho”! Não! Será um abalo sísmico
jamais visto sobre a terra, a ponto de todos os montes e ilhas serem removidos
dos seus lugares! Na sequência, o sol escurecerá, a lua ficará vermelha como
sangue, as estrelas cairão sobre a terra, e o céu se recolherá como um
pergaminho! Consegue dimensionar essa cena?
Mas, o que mais chama a atenção é o comportamento
das pessoas. Sem distinção de classe social ou econômica, o relato revela que
haverá um corre-corre em direção às cavernas e penhascos. Todos suplicarão aos
montes que caiam sobre eles, numa tentativa de se esconderem “da face daquele
que se assenta no trono, e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande dia da
ira deles; e quem é que pode suster-se”? E quando tudo isto acontecer, a
humanidade saberá o que é não ter nenhum lugar de refúgio!
Pois bem, todo cristão sabe, pelas Escrituras,
que refúgio seguro só se encontra em Cristo! Aquele que tem fé em Cristo sabe
que suas culpas e seus pecados foram expiados na cruz, onde Jesus, como
Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, verteu o Seu sangue e levou sobre
Si todas as nossas iniquidades! Esta é a fé que garante a vitória! Vitória
conquistada por Cristo, quando venceu a morte para nos dar vida eterna!
Enquanto o Evangelho de Cristo estiver sendo
pregado em todo o mundo, haverá oportunidade para mais pessoas serem perdoadas
e resgatadas por Cristo! Contudo, para aquele que rejeita o sacrifício do
Senhor Jesus, por causa dessa incredulidade, estará sujeito a ter que enfrentar
os acontecimentos apocalípticos, lembrando que é o próprio Cordeiro que inicia
a abertura dos selos, como julgamento do mundo ímpio. Busque refúgio no
Cordeiro de Deus e você não precisará se esconder dEle!
Para o cristão, aquele que já se refugiou em
Cristo, sim, este pode alegrar-se e cantar o hino da vitória: “Quem nos
separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a
fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Mas em todas estas coisas somos
mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Pois estou certo de que, nem a
morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o
presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra
criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso
Senhor”. (Rm 8:35, 37-39)
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