terça-feira, 29 de dezembro de 2015

NATAL - PARA QUEM?


É fato que se formos esperar que todos os problemas sociais do mundo sejam resolvidos, para só depois comemorarmos o Natal, então, jamais alguém poderia se alegrar no Natal!
                Porém, entendo que não é agindo dessa maneira, que os problemas do mundo serão resolvidos! O próprio Senhor Jesus, certa ocasião, se expressou assim: “Porque os pobres sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes.” (Mt 26:11) Leia o texto e perceba o que levou o Senhor Jesus a fazer esta afirmação. Alguém censurou uma mulher pelo fato dela ter quebrado um vaso de alabastro cheio de precioso bálsamo e ungido Jesus, numa atitude de devoção, agradecimento e desejo intenso de agradar ao Mestre.
                Esses críticos, são os mesmos que, hoje, censuram os festejos natalinos, achando um grande desperdício, tantos banquetes, enquanto outros passam necessidade. Bonito, não? Se criticaram a Jesus, nós escaparíamos dessa falsa moralidade?
                Até parece que aqueles que tanto gesticulam, condenam, criticam, sejam capazes de subtrair a fome do mundo! Quem dera fosse assim! Infelizmente, já existe a previsão sobre a questão da pobreza: “Pois nunca deixará de haver pobres na terra: por isso eu te ordeno: Livremente abrirás a tua mão para o teu irmão, para o necessitado, para o pobre da terra.” (Dt 15:11)
                Certamente o Senhor Jesus Cristo não é indiferente aos sofrimentos do povo oprimido. Com certeza, Cristo sofreu na carne a experiência de um dia contemplar o rosto da multidão e perceber que havia fome no olhar do povo. Naquele momento, palavras não resolveriam. Precisava haver ação. Precisava haver alimentos. E foi o que Cristo fez. Tomou cinco pães e dois peixinhos, orou, abençoou aquela refeição e dividiu com o povo, saciando a fome da multidão, e com fartura, pois ainda sobraram doze cestos de pães e peixes.
                Resolveu o problema no momento, mas não em definitivo; pois, não consta no registro sagrado que Cristo tenha se tornado padeiro e inaugurado uma rede de panificadoras. Ao contrário, quando o povo voltou a procurar Jesus, pensando nos pãezinhos, foram censurados por Ele.
                Os discípulos de Jesus enfrentaram o mesmo dilema. Certa ocasião, Pedro e João se depararam com um aleijado que olhava para eles com as mãos estendidas, esperando receber dinheiro. Pedro lhe disse: “Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!” E o homem se levantou e andou! Não ganhou o que pedira, mas recebeu mais do que esperava! Recebeu pernas saudáveis para caminhar e trabalhar e a partir de então, conquistar seu próprio salário, sem precisar pedir a ninguém!
                Mas, nem por isso Pedro e João deixaram de pregar o Evangelho de Cristo, para abrir um hospital e começar a recolher todos os aleijados da época a fim de curá-los!
                Com isso, aprendemos o quê? Aprendemos que, ainda que conseguíssemos dar alimentos a todos os povos, mesmo que distribuíssemos panetones e brinquedos para o mundo inteiro, ainda que todos os enfermos fossem curados fisicamente, o problema principal do ser humano continuaria a machucar os povos! Que problema é esse? É a chaga chamada pecado! O pecado que afastou o homem de Deus e o fez infeliz! Não foi sem motivo que Cristo disse: “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.” Portanto, entendamos: O problema principal do homem está no fato de que ele precisa de Deus! Foi esse o problema que Cristo veio resolver. Ele disse: “Eu vim para buscar e salvar o perdido.” A questão que Ele precisava resolver, foi resolvida cabalmente. Por isso dirigiu-se à cruz e nos redimiu de todo o pecado. E selou, dizendo: “Tudo está consumado.”
                Assim, aqueles que comemoram o Natal, reconhecendo o Senhor Jesus como Salvador, têm todos os motivos do mundo para celebrarem! E aqueles que ainda não O receberam, podem abrir seus corações, com fé, e fazer parte do povo que se rejubila pelo nascimento do Salvador!
                               

               
               
               
                

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